Record (Portugal)

UM RECOMEÇO EM ALTA VOLTAGEM

Algarvios reagiram, reduziram e tiveram ocasiões para empatar, mas não foram eficazes

- CRÓNICA DE ARMANDO ALVES

O Arouca somou a terceira vitória consecutiv­a, com dois golos pouco depois do reatamento a mostrarem-se decisivos. O Portimonen­se reagiu, encurtou distâncias e teve ocasiões para empatar mas não as aproveitou e nos últimos seis jogos em casa regista apenas um triunfo, na receção ao vizinho Farense. A primeira parte ficou marcada por dois golos anulados, um

para cada lado, ambos por fora de jogo, em lances finalizado­s por Cristo González e Carlinhos, e por uma perdida incrível de um dos estreantes do Portimonen­se, Rodrigo Martins (o outro foi Mvoué), que, com a baliza à mercê, rematou cruzado e ao lado, depois de um livre apontado por Carlinhos e defendido para a frente por Arruabarre­na. Após o descanso uma bela iniciativa de Cristo González foi finalizada com a sagacidade do costume por Rafa Mújica (vive grande momento e vai no 3º jogo consecutiv­o a marcar) e o Arouca não demorou a desferir novo golpe, agora com o guarda-redes Nakamura a ficar mal na fotografia antes de Matías finalizar A perder por dois golos de diferença o Portimonen­se não baixou os braços e exibiu uma elogiável combativid­ade. Milovanov evitou o 1-2 sobre a linha de baliza mas o golo dos algarvios acabaria por surgir, reabrindo a discussão pelos pontos.

Um erro de Seck por pouco não deu o 1-3, que resolveria o jogo, mas Jason utilizou um braço para dominar a bola, e na ponta final o Portimonen­se pressionou muito em busca do empate, que poderia ter surgido num violento remate de Igor Formiga, que embateu na barra.

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CERTEIRO. Matías Rocha festeja com Cristo após abrir o ativo
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