JEEP AVENGER Argumentos reforçados
A versão de estreia, 100 por cento elétrica, tem agora a companhia de motorização ‘mild-hybrid’
A estreia da Jeep nos modelos 100 por cento elétricos deu à marca o galardão de ‘Carro Europeu do Ano’ em 2023. O Avenger, SUV do segmento B, recebeu o prémio, seduziu mais de 40 mil clientes no Velho Continente e avança agora para 2024 com argumentos reforçados. O construtor integrado no grupo Stellantis vai manter, naturalmente, o caminho da eletrificação - vem aí o Wagoneer S, também elétrico e para disputar posições nos SUV ‘premium’ de grandes dimensões -, mas entendeu alargar o leque de escolhas disponíveis para o Avenger. E é neste contexto que surge este ano uma versão ‘mild-hybrid’, aliando motor a gasolina 1.2l, 3 cilindros e 100 cv de potência a bateria de iões de lítio de 48V e caixa automática eletrificada de seis velocidades e dupla embraiagem. Este Avenger ‘e-Hybrid’ é o terceiro da linhagem e junta-se à opção 1.2 a gasolina (caixa manual de 6 velocidades) e ao 100 por cento elétrico. Candidato a ‘Carro do Ano’ 2024 em Portugal, o Avenger tem trunfos interessantes para apresentar. Compacto, de linhas atrativas e interior despretensioso, o modelo da Jeep consegue igualmente desempenho positivo na versão elétrica.
Durante o período que conduzimos esta opção - cidade, estrada e autoestrada - foi possível perceber que os 394 quilómetros de autonomia anunciada não são, digamos, demasiado otimistas. Há quatro modos de condução (Normal, Eco, Sport e Areia) e o desembaraço dos 156 cv de potência é adequado ao estatuto urbano.
O habitáculo não é muito amigo do espaço nos lugares traseiros, mas é bom lembrar que estamos a falar de automóvel do segmento B. A versão elétrica tem os comandos da ‘caixa’ integrados na consola central - abaixo da climatização e do pequeno ecrã tátil -, pormenor que exige pouco tempo para habituação e que não impede utilização intuitiva. Aliás, um dos trunfos do Avenger é exatamente o