Record (Portugal)

LLORENTE ESTRAGA A FESTA

Marca aos 90’+3 para empatar (1-1) o dérbi de Madrid e impedir o Real de fugir no topo

- VASCO BORGES ESPANHA

Qualquer jogo, sobretudo um dérbi, só termina ao soar do apito final e Marcos Llorente fez do chavão realidade. Aos 90’+3, superioriz­ou-se aos defesas e cabeceou para o empate do Atlético Madrid (1-1) na visita ao Real. Resultado com selo de justiça, mas que não serve nenhuma das equipas. Os colchonero­s continuam a largos 10 pontos do topo e os merengues perdem a chance de escapar ao Girona... que defrontam na próxima jornada. Brahim Díaz só foi chamado ao onze à última hora, depois de Vinícius ter apresentad­o queixas no aqueciment­o, mas não se acanhou. Foi dele o golo que deixou o Real na frente, numa mistura de classe e alguma sorte nos ressaltos. Os blancos foram superiores na 1ª parte, mas não deixaram de levar alguns sustos na bola parada, com Witsel a cabecear

“FOMOS MELHORES E TIVEMOS AZAR EM SOFRER NO FINAL”, LAMENTOU ANCELOTTI. “FOI UM JOGO FRACO”, ATIROU SIMEONE

para boa intervençã­o de Lunin e Savic a atirar a rasar o poste. A toada manteve-se numa 2ª parte típica de um dérbi. Desde o golo anulado a Savic (48’), por fora de jogo de Saúl confirmado pelo VAR, aos dois penáltis que Ancelotti ficou a pedir - sobre Lucas e Bellingham -, os ânimos aqueceram à medida que a qualidade caía. Rodrygo e Brahim tiveram chances para resolver, mas o resultado ficou em aberto até que, nos últimos suspiros, Llorente gelou o Bernabéu. “Fomos melhores e tivemos o azar de sofrer nos últimos minutos. Na próxima semana temos a oportunida­de de dar um murro na mesa”, deixou Ancelotti. Já Diego Simeone falou num “jogo fraco” e lamentou: “Podíamos ter empatado mais cedo.”

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HERÓI. Llorente festeja o golo tardio que ditou o empate

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