Record (Portugal)

“Não adianta estar a pensar muito à frente”

Jorge Pinto encara subida sem pressão, mas ambiciona fazer história no Lusitânia Lourosa

- JOSÉ SANTOS

O Lusitânia de Lourosa está pela primeira vez na fase de acesso à Liga Sabseg, após ter concluído a 1ª fase da Liga 3 com relativa tranquilid­ade, terminando a Série A em 2º lugar, só atrás do Felgueiras. O trajeto positivo da equipa de Santa Maria da Feira foi conduzido por Jorge Pinto, treinador que conseguiu transforma­r uma crise desportiva num sucesso galopante desde que assumiu a equipa a meio da época passada, consumado com a subida de divisão até à Liga 3. “Tínhamos como objetivo ficar nos quatro primeiros para garantir a permanênci­a. Conseguimo­s com tranquilid­ade e estabilida­de, dentro do que era expectável. E, vindo de um campeonato inferior, conseguir isso a duas jornadas do fim demonstra bem a nossa competênci­a”, referiu o técnico a Record, olhando para o ciclo que se segue. “Os objetivos têm de ser por etapas. Não adianta estarmos a pensar muito à frente. O principal está conseguido, que passava por acabarmos nos quatro primeiros para garantir a permanênci­a. A partir daqui, tudo é possível, mas sabemos de onde vimos, conhecemos as equipas com as quais vamos jogar, as quais têm outra responsabi­lidade. Ainda assim, não temos nada a perder”, disse, prometendo encarar a fase de apuramento de campeão com um sentido de “valorizaçã­o pessoal e coletiva, sempre com a ambição de ganhar, apresentan­do bom futebol e uma ideia vincada, dentro do que já foi demonstrad­o na fase regular”. O Lourosa nunca esteve nas ligas profission­ais, mas Jorge Pinto considera que o clube está organizado para assumir o desafio, caso venha a ser uma realidade. “Pela capacidade de organizaçã­o que o diretor geral [Nuno Correia] tem demonstrad­o, não tenho dúvidas de que o clube está preparado para as ligas profission­ais. Há estabilida­de e muita tranquilid­ade para trabalhar, o que nos beneficia”, vincou, admitindo, porém, que há melhorias que devem ser feitas a nível de infraestru­turas, nomeadamen­te “um relvado de apoio”.

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