Record (Portugal)

REVOLUÇÃO SERRANA

Sp. Covilhã é o clube com mais reforços (6) entre os 8 que vão lutar pelo título e pela 2.ª Liga

- ANDRÉ ANTUNES PEREIRA*

O Sp. Covilhã foi o rei das movimentaç­ões na antecâmara da fase de subida da Liga 3, ao realizar 6 contrataçõ­es, superando Alverca e Felgueiras, com 5 reforços cada. O treinador dos leões da serra, que acabaram a 1ª fase no 4º lugar da Série B, justifica grande parte da forte incursão no mercado pelas lesões. “Temos 3 jogadores com longas paragens: o Bruno Reis, o Vasco Coelho e o Vini. Isso obrigou-nos a contratar. No início o plantel era curto e acrescentá­mos alguns juniores. Ao perdermos 3, tivemos de repor diretament­e, mas noutras posições foi para acrescenta­r competitiv­idade”, comentou

“TEMOS TRÊS JOGADORES COM LONGAS PARAGENS E ISSO OBRIGOU-NOS A CONTRATAR”, EXPLICA O TÉCNICO ALEX COSTA

Alex Costa a Record. O experiente guarda-redes Makaridze foi o último a chegar, juntando-se a nomes como Isaac Monteiro e Afonso Valente, cedidos por Casa Pia (1ª Liga) e U. Leiria (2ª), respetivam­ente (ver quadro ao lado). Alex Costa garante que, apesar da quantidade de reforços, o investimen­to do Sp. Covilhã “foi mediano, tal como na 1ª fase”. “Não abordámos o mercado na perspetiva financeira, mas com rigor e por alguns clubes reconhecer­em que temos capacidade de potenciar talento e jogadores”, diz, antes de frisar: “Por termos vindo da 2.ª Liga temos os olhos em nós, mas pela região que ocupamos, afastados dos grandes centros, temos sempre muita dificuldad­e em contratar.”

Sobre a a luta pela subida, Alex Costa mantém a ambição: “Não estamos em bicos de pés, continuamo­s humildes como no primeiro dia, quando assumimos que o objetivo era a subida. É o que continuamo­s a assumir. Se não conseguirm­os vai deixar-nos muito tristes, mas temos capacidade e oportunida­de.”

*

 ?? ?? ABORDAGEM. Alex Costa recusa que investimen­to tenha sido elevado e diz que é “médio, mediano, como foi na primeira fase”
ABORDAGEM. Alex Costa recusa que investimen­to tenha sido elevado e diz que é “médio, mediano, como foi na primeira fase”

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal