NÃO FOI SORRISO QUEM RIU NO FIM
Estreante famalicense marcou golo de classe mas algarvios fizeram por merecer o ponto
BRUNO DUARTE GARANTE EMPATE AOS 90’+2
Num jogo marcado por um episódio deplorável (ver peça abaixo), Farense e Famalicão não foram além de um empate, com os algarvios a festejarem o ponto já para lá do minuto 90, através de um pontapé certeiro de Bruno Duarte, o quarto nos últimos quatro jogos para o brasileiro. Melhores na 1ª parte, os famalicenses chegaram ao golo num soberbo pontapé do estreante Sorriso e controlaram o meio-campo, recuperando muitas vezes a bola em terrenos adiantados, perante um Farense pouco agressivo e incapaz de criar desequilíbrios próximo da área contrária. Os algarvios pareceram incapazes de se desenvencilharem de um verdadeiro colete de forças e nem um remate perigoso de Elves Baldé ou um pontapé no ar de Mattheus Oliveira, em plena área, fizeram desvanecer essa ideia.
A turma de Faro melhorou após o descanso e, embora passando por alguns sustos (Chiquinho esteve perto do 0-2, na exploração de uma transição), insistiu na procura do empate, com dois lances a deixarem o São Luís em enorme alvoroço. Mattheus Oliveira marcou após um pontapé de canto, mas Hélder Malheiro já havia assinalado inexistente falta de Muscat e, pouco depois, Francisco Moura, numa disputa, jogou a bola com a mão esquerda dentro da área e tanto árbitro como VAR entenderam que o lance não foi irregular. Na ponta final, o Farense arriscou tudo no ataque e o Famalicão protegeu-se, colocando mais homens atrás. A bola andou quase sempre, por força disso, perto da baliza do conjunto visitante e um belo desenho ofensivo dos algarvios acabou por dar o empate nas compensações. O que chegou a parecer talhado para um grande sorriso famalicense deixou, pelas circunstâncias, mais felizes as gentes da casa. *