Record (Portugal)

O SALTO DA PANTERA ADORMECEU A PRESA

Estoril lá saiu do sono profundo ao intervalo, mas só veio a tempo de diminuir a diferença

- AXADREZADO­S RESOLVEM NA ETAPA INICIAL CRÓNICA DE ANTÓNIO MENDES

Uma grande 1ª parte do Boavista chegou e sobrou para vergar um Estoril que pagou cara a fatura de ter entrado no jogo literalmen­te a dormir. Os axadrezado­s ganharam um jogo ao fim de sete no Bessa, dando um salto na tabela, por agora, até ao 9º lugar e deixando um adversário direto para trás, justifican­do os festejos mais efusivos no final da noite fria no Bessa. A equipa de Ricardo Paiva entrou no jogo com uma dinâmica muito interessan­te, dando razão logo ali ao velho ditado que mais vale semear já antes que seja tarde e o golo de Sasso, aos 15 minutos, acabou por ser a consequênc­ia lógica de dois diferentes estados de espírito. E o problema na perspetiva do Estoril é que aquele soco no estômago não serviu para acordar a equipa. Bem pelo contrário, pois os visitantes continuara­m passivos e inativos perante a crescente confiança dos homens da casa.

Aliás, antes de Bozeník fazer o segundo golo, respondend­o a um excelente passe de Reisinho, os axadrezado­s ainda viram o avançado eslovaco, de regresso aos relvados e ao seu mais normal, obrigar Dani Figueira à grande defesa da noite. Isto aos 17 minutos, com o Estoril a responder apenas aos 22’ num remate perigoso de Marqués. O mesmo que, de resto, diminuiu a diferença na 2ª parte e ainda com grande margem de manobra para os visitantes poderem levar algo do Bessa.

Mas aí viu-se um Boavista a cerrar os dentes, limitando-se a defender bem, perante um Estoril que, convenhamo­s, não conseguiu acumular uma verdadeira oportunida­de de golo!

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DECISIVO. Sasso abriu caminho para a vitória do Boavista
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