Desafios urbanos
É o SUV mais pequeno da marca e está pronto para assumir posição no ‘combate’ dos elétricos
A entrada da Volvo na categoria dos modelos SUV do segmento B (dominado pelo Peugeot 2008) tem significado especial. O novo EX30 avança sem complexos para os desafios urbanos e tem argumentos suportados pelo ‘know how’ da marca e, sem surpresa, pelas vantagens de pertencer a um grupo como a chinesa Geely. A estratégia da eletrificação na Volvo tinha de incluir as atuais lógicas europeias, pelo que o EX30 é um SUV cem por cento elétrico que procura seduzir pela estética, mas também, e principalmente, pelo que propõe em termos de tecnologia. É por isso que há opção por tração traseira (na versão de entrada) ou integral (com um motor por eixo) e até escolha na capacidade da bateria. Feliz no ‘design’, ultra-compacto (4,23 metros de comprimento), o EX30 distingue-se também pelas decisões seguidas para definir a vida a bordo. Não há muito espaço nos lugares traseiros, mas este é adequado a pequenas viagens - essencialmente o que é exigível em utilização urbana. O habitáculo tem inspiração minimalista, materiais sustentáveis e sem pretensões. A aparente frugalidade ganha argumentos nos bancos, ergonómicos, na posição de condução e na entrega da tecnologia ao ecrã tátil em posição vertical. Onde podemos, por exemplo, controlar e definir a posição dos espelhos retrovisores - entre todas as outras funções, ‘infotainment’ naturalmente incluído.
Fácil de conduzir, o EX30 não desmerece os valores da Volvo. Na segurança e na dinâmica. Aqui é possível distinguir entre sistema com tração traseira ou tração integral. No primeiro caso, a entrada de gama, falamos de motor elétrico com 272 cv de potência (não há queixas ao pisar o acelerador), servido por bateria com 51 kWh de capacidade. A autonomia do sistema, capaz de carregar em fontes até 150 kW, chega aos 344 km. As versões ‘Long Range’ e ‘Twin Motor Performance’ usam bateria de 69 kWh e têm autonomia até 480 km.
*