CRONOLOGIA
O INÍCIO.
O tribunal deu como provado que dias antes do Rio Ave-Benfica, da 31ª jornada da 1ª Liga de 2015/16, César Boaventura abordou o trio de jogadores do Rio Ave. As águias venceriam (1-0), com Cássio e Marcelo a completarem os 90' e Lionn de fora. O Benfica viria a ser campeão nacional.
CASOS.
No início de 2017 a PJ começa a investigar jogadores do Rio Ave, na sequência das suspeitas de apostas desportivas levantadas num jogo entre o Feirense e os rioavistas.
TESTEMUNHO.
Lionn testemunha em tribunal que Boaventura o tentou “comprar”, assim como a Cássio e Marcelo para perderem contra o Benfica. O processo surgiu de uma queixa do guardião por difamação do empresário, na sequência de insinuações sobre Cássio nas redes sociais em jogos com o FC Porto e o Sporting.
DEPOIS CÁSSIO.
Cássio acusa César Boaventura de o ter tentado aliciar em jogos relativos ao Benfica, oferecendo-lhe 250 mil euros para facilitar a vitória dos encarnados.
À VISTA.
Nélson Monte testemunha em tribunal e diz que viu Boaventura nas instalações do Rio Ave. Surgem mensagens de WhatsApp enviadas a Marcelo que indiciavam a tentativa de aliciamento.
NA MADEIRA.
Romain Salin confirma a tentativa de aliciamento por parte de César Boaventura após investigação ao jogo do Benfica com o Marítimo, em que o Benfica venceu por 2-0, com Patrick também envolvido.
ACUSAÇÃO.
Ministério Público deixa cair acusação aos encarnados e centra-se em César Boaventura. Para o MP, o então arguido fez tais contactos procurando um resultado: “Garantir que o Benfica fosse o primeiro classificado, no final das 34 jornadas da época 2015/2016”. Encarnados
ficam de fora por não ter sido indiciada uma ordem ou pedido dos seus dirigentes ao agente para a prática de crimes.
DESFECHO.
Sai a sentença que penaliza César Boaventura com 3 anos e 4 meses de prisão, entre outras sanções acessórias. O agora condenado, assim como o seu advogado, deixaram claro que irão apresentar, no prazo de 30 dias, o esperado recurso para o Tribunal da Relação do Porto.