É PRECISO ALIMENTAR O ROLO COMPRESSOR
A caminho dos 100 golos na época, técnico vinca que o leão podia ter feito mais ante o Young Boys
Insaciável. Rúben Amorim saiu satisfeito de Berna, com o 3-1 que o Sporting alcançou diante do Young Boys, mas não terminou o jogo... preenchido. O técnico do leão, que está a apenas 5 golos de atingir os 100 na temporada, acredita que a fatura passada podia ter sido bem maior – e aí sim, jogaria dia 22 mais descansado.
“Depois de uma primeira parte de transições, o que nos dá o controlo do jogo é o terceiro golo, não as retificações que fizemos ao intervalo – e aí conseguimos gerir até ao fim, mesmo com as alterações”, assinalou o técnico, de 39 anos, que ressalvou: “Mas deveríamos ter marcado mais golos, principalmente na segunda parte, numa eliminatória que está a meio e que é muito perigosa. O Young Boys dividiu o jogo e vai ser ainda mais corajoso. Este jogo é como se não existisse.” Exceção feita à derrota (0-1) contra o Sp. Braga, nas ‘meias’ da Allianz Cup, o Sporting soma 12 vitórias nos últimos 13 jogos, sequência que, vinca Amorim, demonstra que o leão “está no caminho certo” mas também que o alerta de perigo pode estar em qualquer lado, por exemplo, na visita a Moreira de Cónegos. “Estamos obviamente confiantes, mas ainda nos lembramos o que foi perder com o Sp. Braga. Uma equipa que ganha muitos jogos e que depois perde um, sente muito. E os jogadores ainda têm esse sentimento dentro deles: perdemos um título, ainda não ganhámos nenhum e eles sabem que o trabalho ainda não está feito. Não podemos ficar contentes com nada, só confiantes, mas sabendo que os percalços estão mesmo ao virar da esquina.
Não preciso de trabalhar muito esse aspeto, precisamente pela derrota ante o Sp. Braga”, atirou o timoneiro sportinguista, antes de finalizar: “Agora precisamos de tempo para estudar o Moreirense. Às vezes a mente é mais importante do que o corpo. Vamos chegar contentes. Este jogo, como disse, mostra que estamos no caminho certo.”
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“DEVERÍAMOS TER MARCADO MUITOS MAIS GOLOS, NUMA ELIMINATÓRIA PERIGOSA. ELES IRÃO A LISBOA COM CORAGEM”