QUEM RI POR ÚLTIMO
Al Hilal de Jorge Jesus bate de ‘virada’ Sepahan de José Morais na 1.ª mão dos oitavos de final
Quem ri por último, ri melhor! Foi o que aconteceu ao Al Hilal de Jorge Jesus, que superou (3-1) o Sepahan de José Morais, em Isfahan, materializando o sofrido triunfo no período de compensação, então já em superioridade numérica. Com o êxito obtido no Irão, o conjunto da Arábia Saudita deu um importante passo em direção aos quartos de final da Champions da Ásia, estando a 2.ª mão dos oitavos agendada para a próxima quinta-feira em Riade. Para já ficou consumada a 21.ª vitória consecutiva e o 29.º jogo sem perder (26V e 3E) do conjunto de JJ. Notável! O Sepahan colocou-se em vantagem por Rezaeian (37’), que rematou cruzado aproveitando uma bola lançada nas costas da defesa. Através de uma recarga a um remate de Mitrovic, Malcom (57’) deu início à reviravolta do Al Hilal. Esta ganhou
JJ SOMA A 21.ª VITÓRIA SEGUIDA E O 29.º JOGO CONSECUTIVO SEM PERDER. “GANHÁMOS PORQUE FOMOS MELHORES”, REFERE
mais fôlego quando a equipa de José Morais se viu reduzida a dez devido à expulsão de Daneshgar (76’), após uma entrada duríssima sobre Al Hamddan. Porém, a ‘virada’ só se consumou ao cair do pano. Mais forte do que o defesa, Mitrovic (90’+4) cabeceou nas alturas e colocou o conjunto de Jorge Jesus na dianteira. Al Hamddan (90’+7) selou o triunfo num ataque rápido, não vacilando no mano a mano com o guarda-redes, apesar de pressionado por um adversário.
Jorge Jesus adotou um discurso sereno. “O 1.º tempo foi um pouco difícil. Na 2.ª parte mostrámos a nossa força e complicámos a vida ao rival. Vencemos porque fomos melhores, merecemos o triunfo. Ficámos com mais hipóteses de chegar à próxima fase, claro. No entanto, ainda não nos qualificámos, ainda temos que disputar a 2.ª mão. A nossa caminhada tem sido muito boa”, frisou o treinador do Al Hilal, o qual concedeu a titularidade a Rúben Neves, contando ainda com Bounou, Milinkovic-Savic, Mitrovic e Malcom. José Morais mostrou-se resignado. “A expulsão fragilizou-nos. Estivemos bem e lutámos enquanto atuámos com onze. Depois disso desorganizámo-nos. Perdemos nos detalhes, desaproveitámos muitas oportunidades. Se fossemos mais eficazes, talvez o resultado tivesse sido diferente”, sublinhou o técnico do Sepahan.
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