CENÁRIO COR DE ROSA DÁ PROJEÇÃO À LIGA
Mais público, mais golos, mais receitas, mais tempo útil, menos faltas. Resta a perceção vingar
O balanço da 1ª volta realizado pela Liga Portugal, no âmbito do Media Partners Day, revela um cenário quase idílico de crescimento. A força dos números é indesmentível. Mais espectadores, mais receita, mais golos, mais tempo útil de jogo, menos faltas e maior competitividade. Cria-se agora o desafio de conseguir que a perceção desse sucesso seja melhor assimilada pela opinião pública. “É fundamental ser passada esta mensagem sobre a evolução que o futebol português está a registar. Gostei muito da sua referência ao cor de
“NÃO TEMOS UM PROBLEMA DE INSEGURANÇA. EXISTEM ZONAS COM SÃ CONVIVÊNCIA ENTRE OS ADEPTOS”, FRISA HELENA PIRES
rosa, mas também disse que há muita coisa para fazer. Somos muito otimistas, mas sabemos onde estamos e para onde queremos ir. Temos um plano estratégico”, sublinha a CEO da Liga, Helena Pires, que conduziu os trabalhos na ausência do líder da entidade, Pedro Proença. A maior ameaça a essa estabilidade, bem como à concretização do processo de centralização dos direitos televisivos, pode residir nos episódios conturbados relacionados com a segurança. “Não quero acreditar que os nossos estádios não são seguros. Conseguimos pela primeira vez criar zonas dos estádios onde existe uma sã convivência entre adeptos. É esse o sentido no qual temos de trabalhar. Continuar a garantir condições de segurança para que as pessoas e família se sintam bem dentro dos estádios. Ainda temos muita coisa para fazer, mas neste momento não sofremos um problema de insegurança nem pouco mais ou menos”, vincou Helena Pires. O trabalho que tem vindo a ser realizado “com os clubes”, e que aponta a um incremento de receitas através da centralização até 2028/29, não invalida a aposta em aumentar a afluência. “Acima de tudo queremos um futebol com adeptos no estádio, dado que isso confere uma imagem completamente diferente”, aponta a CEO da Liga.
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