INÁCIO É REI DO PASSE NA LIGA E NA EUROPA St. Juste treina sem limitações
O defesa também já igualou o número de golos marcados na última temporada
Aos 22 anos, Gonçalo Inácio está cada vez mais refinado. A qualidade de passe sempre foi um dos trunfos do central que evoluiu e é hoje referência em Alcochete, mostrando que está pronto para herdar de Coates o estatuto de patrão... se o mercado assim o permitir. O esquema tático de Rúben Amorim ganha outro dinamismo com a construção a partir de trás e, neste capítulo, o técnico não tem razões de queixa. Com Gonçalo Inácio, Diomande, Quaresma e St. Juste, o plantel apresenta um lote de defesas dotados tecnicamente que consegue criar desequilíbrios com relativa facilidade. De acordo com os dados apresentados ao lado, percebe-se que o internacional português, além de ser o jogador do plantel de Amorim com mais jogos (32) e minutos (2.454’), é neste momento, o rei do passe na Liga (1.512) e na Liga Europa (501), em ambos os casos com uma eficácia a rondar os 90%. Um registo que ganha outra dimensão se recordarmos que o esquerdino gosta de arriscar. Aliás, no campeonato, tem o recorde de 202 passes para o último terço. Esta apetência ofensiva também é comprovada pela sua baixa percentagem de passes para trás, que é de 2,4%, segundo pesquisa do Observatório do Futebol/CIES. Este estudo engloba os centrais com menos 23 anos nas 15 principais ligas europeias.
Exímio no jogo aéreo
Não é só no passe que Gonçalo Inácio está mais eficiente. O sentido de posicionamento está cada vez mais apurado, tal como o jogo de cabeça, nas vertentes defensiva e ofensiva. O jovem já igualou os golos marcados na época passada (3), eéoes colhido parar enderCo ates no eixo quando o capitão não joga. Em ano de Europeu, com este rendimento, o salto para a Premier League pode estar para breve.
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Já recuperado da entorse no pé esquerdo encontra-se St. Juste, que até poderá ser integrado na lista de convocados para o jogo com o Moreirense. O defesa, de 27 anos, não joga desde o dia 4 de dezembro, quando entrou no jogo com o Gil Vicente (3-1), e só esteve 22 minutos em campo, pois foi obrigado a sair devido a uma entorse no tornozelo esquerdo que o obrigou a parar perto de um mês. Restabelecido a tempo de entrar no leque de opções para a meia-final da Taça da Liga com o Sp. Braga (0-1), a 23 de janeiro, o jogador não foi utilizado e, dias depois, ressentiu-se num treino e voltou ao departamento médico. Após mais três semanas de ausência, o holandês espera agora por uma nova oportunidade para voltar à competição.
CANHOTO TAMBÉM MELHOROU POSICIONAMENTO, SENDO O ESCOLHIDO PARA COLMATAR AUSÊNCIAS DE COATES