VARANDAS PREPARA FECHO DO FOSSO
Atual administração empenhada em melhorar experiência dos adeptos e modernizar o estádio
çA complexidade da obra tem vindo a manter o plano em lume brando e sob grande sigilo mas, como Record antecipou há já quase 3 anos, o fecho do fosso do Estádio de Alvalade deverá ser uma realidade até ao final do mandato de Frederico Varandas, em 2026.
Já com muito trabalho realizado na ‘sombra’, a administração da SAD continua a desenvolver esforços no sentido de encontrar a melhor solução em termos técnicos e operacionais para eliminar o corredor que separa a bancada do relvado, acautelando questões logísticas e de segurança. O projeto faz parte de uma intervenção mais vasta no José Alvalade, que a atual estrutura diretiva está empenhada em levar a cabo com o objetivo de melhorar a experiência dos adeptos (e vale a pena lembrar os vários incidentes aí ocorridos, resultantes da queda de espectadores) e não menos de modernizar as instalações do recinto (que completou 20 anos no passado dia 6 de agosto, quase sem upgrades anteriores a 2018).
O tema do fecho do fosso reentrou ontem na agenda mediática depois de uma conta na rede social ‘X’ ter revelado alegados pormenores sobre a intervenção, desde logo que o mesmo será para concretizar no final desta época, “após o último jogo em Alvalade”, implicando o rebaixamento do relvado em “cerca de 60 centímetros.” “Existem várias versões a circular em Alvalade. Há quem diga que será rebaixado 1,5 metros, outros 1 metro, outras com os 60 centímetros que falei, publicou o ‘Rumores Sporting’.
Capacidade e direitos
Segundo Record apurou, o formato não está ainda totalmente fechado, pois depende de questões técnicas que continuam a ser avaliadas. Uma das principais questões prende-se com o impacto na capacidade do estádio, que é hoje de 50.095 lugares. O fecho do fosso deverá permitir a criação de novas filas de cadeiras perto do relvado, estimando-se, com base em anteriores projeções, um acréscimo entre os 2 mil e os 5 mil lugares. A complexidade da obra está igualmente relacionada com o seu elevado custo (a troca das cadeiras, a título de exemplo, ascendeu a gastos na ordem de 1,5 milhões de euros). De resto, poderá também ser necessário ultrapassar questões relacionadas com o código dos direitos de autor, junto do arquiteto responsável pelo projeto original, Tomás Taveira. Certo é que a administração de Frederico Varandas está a trabalhar ativamente nesta frente e, ao dia de hoje, é possível renovar a informação que avançámos em abril de 2021: o fosso do Estádio de Alvalade é para fechar.
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FORMATO NÃO ESTÁ 100 POR CENTO DEFINIDO MAS DEVERÁ PASSAR POR REBAIXAR RELVADO E CRIAR NOVAS FILAS DE CADEIRAS