ROMA QUER ACELERAR COM GASOLINA DOS FÃS
Olímpico estará cheio como um ovo e De Rossi crê que isso pode ajudar a tombar o Feyenoord
Um duelo que promete fazer faísca num Olímpico com lotação esgotada (mais de 67 mil espectadores, recorde absoluto do anfiteatro). Uma semana depois do empate (1-1) em Roterdão, a Roma tentará aproveitar a ‘gasolina’ dos fãs para derrubar o Feyenoord e seguir para os oitavos de final da Liga Europa. “O estádio vai estar cheio e isso não nos deixa indiferentes. É uma responsabilidade extra para nós”, sublinha De Rossi, treinador da equipa italiana, procurando relativizar o peso de Dybala e Lukaku: “Temos que qualificar-nos com ou sem os golos deles. As suas exibições não podem ser analisadas só sob o ponto de vista dos golos. Eles precisam de se envolver na manobra da equipa. Talvez os golos sejam marcados por outros.”
De Rossi está ao leme da Roma desde 16 de janeiro, tendo sucedido a José Mourinho, treinador que continua a ser muito querido no seio de um plantel de que fazem parte Rui Patrício, Renato Sanches e João Costa. Dybala não o esquece, por exemplo. “É excitante trabalhar com De Rossi. Por outro lado, trabalhar com José Mourinho foi inspirador, cresci muito com ele. Não sei o que o futuro lhe reserva, mas tenho a certeza de que ele continuará a sua carreira num clube de topo”, vinca o argentino.
Arne Slot, esse, tem a noção das dificuldades que o Feyenoord vai enfrentar esta noite. “Partimos de uma posição difícil, o 1-1 é um resultado bastante incómodo. A Roma é uma equipa com uma maturidade incrível. Tem bastante qualidade individual. Os seus jogadores são muito espertos, aproveitam todos os detalhes para levar o barco a bom porto. Até na forma como perdem tempo quando é preciso arrefecer o jogo. Temos muito a aprender com eles”, diz o técnico do conjunto holandês.
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DYBALA ELOGIA MOURINHO. “TRABALHAR COM ELE FOI INSPIRADOR, CRESCI MUITO COM ELE”, FRISA O ARGENTINO