Record (Portugal)

OITAVOS GARANTIDOS COM NOTA SUFICIENTE A FRASE

Treinador admitiu dificuldad­es defensivas e lembrou a importânci­a de Trubin no jogo

- QUALIFICAÇ­ÃO COM SOFRIMENTO NUNO MARTINS. TOULOUSE

O Benfica qualificou-se para os oitavos-de-final da Liga Europa, fazendo o “suficiente”, na ótica de Roger Schmidt. O treinador alemão admitiu dificuldad­es defensivas e destacou a importânci­a de Trubin no desfecho do encontro.

“Foi um jogo típico de segunda mão, de eliminação, na Liga Europa, decisivo para as duas equipas”, registou, numa conferênci­a de imprensa curta, já depois de ter dito às televisões que a equipa tinha cumprido a missão. “Fizemos o suficiente para passar à próxima ronda e o objetivo era esse”, enfatizou, detalhando a exibição em França.

“Na primeira parte, tivemos 3 grandes oportunida­des para marcar. Na segunda, o Toulouse submeteu-nos a pressão, tivemos de defender em muitos momentos, na área, à entrada da área, nas bolas paradas e bolas longas. Precisámos de um guarda-redes muito bom. A equipa lutou e estamos felizes por passarmos”, acrescento­u, enaltecend­o o lado mental: “No futebol temos vários momentos. Às vezes precisamos de ser fortes taticament­e e, nestes jogos, conta especialme­nte o resultado. Precisámos de lutar e foi o que fizemos”, frisou. Roger Schmidt, de 56 anos, sublinhou ainda ter “muito respeito pelo Toulouse”. “É uma equipa difícil de bater e não estou à espera de ganhar facilmente em outros estádios europeus. Desperdiçá­mos algumas ocasiões na primeira parte e tivemos de defender na segunda”, reiterou. O treinador das águias identifico­u uma lacuna na equipa, precisamen­te no lado onde atuaram Morato e Carreras. “Ambos já estiveram muito bem nesta posição, mas hoje [ontem] tiveram alguns problemas, mas isso também se deve ao adversário. Estiveram muitas vezes em situações de dois para um, não tendo o melhor apoio. Tivemos muitos momentos defensivos para resolver, especialme­nte quando o adversário arriscou tanto”, afirmou.

De positivo, o treinador dos encarnados destacou a forma como a equipa defendeu e Trubin. “Há diferentes tarefas no futebol. Depois de perdermos algumas oportunida­des, a nossa tarefa era defender muito bem, trabalhar duro e lutar. Isso também faz parte do futebol. Não é apenas tática ou beleza do jogo. Às vezes é preciso lutar, ter o espírito certo e, no fim, ter sucesso”, destacou.

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“NÃO ESTOU À ESPERA DE GANHAR FACILMENTE EM OUTROS ESTÁDIOS EUROPEUS. DESPERDIÇÁ­MOS OCASIÕES”

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ROGER SCHMIDT

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