TRIPLOS FICAM PARA A PRÓXIMA
Portugal bateu-se bem com Israel mas sem evitar desaire na corrida pelo Eurobasket’2025
André Cruz e Rúben Prey mereciam melhor estreia pela Seleção, pois, apesar de Portugal se bater bem com Israel, a estrelinha da sorte caiu para o lado do adversário, que entrou a vencer (72-70) na 1ª jornada do Grupo A de qualificação para o Eurobasket’2025, que apura as três primeiras equipas.
Em jogo intenso ao nível defensivo, Portugal equilibrou desde os primeiros segundos, anulando o poder de fogo dos israelitas, com o primeiro período a registar um empate (19-19). Depois, a seleção forasteira cresceu, chegando a deter 6 pontos de vantagem (38-32), algo que não desequilibrou o plano dos portugueses, superiores na luta das tabelas (40-37 nos ressaltos), na rotação de bola (16-12 em assistências) e até com menos turnovers (15-18). Já a percentagem de triplos foi muito penalizadora para Portugal (29 contra 9% de eficácia), que anotou apenas dois em 21 tentativas.
Veio o segundo tempo, com Israel a ganhar por 38-36, Portugal melhorou, colocando-se na frente com uma vantagem que chegou a ser de 5 pontos (46-41), numa altura em que Travante Williams (18 p, 4 r, 3 a, 2 rb) começou a fazer mossa no cesto adversário. Em jogo de parada e resposta, Israel não deixou a turma das quinas fugir, voltando a equilibrar, mas no terceiro período até foi Portugal a comandar o ritmo na maior parte do tempo, liderando por pequenas margens, que, no entanto, não foram aproveitadas nos segundos finais, com Israel a sair na frente para o quarto período (56-53).
Israel entrou a todo o gás no último quarto e chegou à vantagem de 7 pontos (66-59, a meio do quarto), obrigando Portugal a andar atrás do prejuízo. A Seleção encostou-se (66-67, a 2 minutos do final) e deu tudo para virar, mas geriu mal os segundos finais, falhando dois cestos para forçar o prolongamento.
As bancadas do Multiusos de Odivelas estiveram cheias, também com apoiantes afetos à equipa israelita.
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