O PLANO NÃO ERA JOGAR TÃO POUCO
Treinador admitiu um “dia mau” da sua equipa, mas afasta traumas para o dérbi da Taça
O Sporting deixou dois pontos em Vila do Conde, mas, na hora de analisar o empate, Rúben Amorim não escondeu que a sua equipa pouco fez para merecer mais. Admitiu um “dia mau” e lamentou os erros cometidos, em especial o que levou ao 2-2 a poucos instantes do intervalo. “O Rio Ave esteve mais perto do seu nível, nós nunca estivemos no nosso nível e nunca tivemos o jogo controlado. Sofremos cedo, depois até tomámos conta e conseguimos a reviravolta. Não podemos é sofrer um golo em cima do intervalo, que é um momento determinante do jogo. Até porque depois íamos estar a favor do vento e podíamos tentar criar dificuldades ao Rio Ave. Continuámos a tentar, com jogo mais direto para o Viktor e para o Seba [Coates], mas quando ganhávamos a segunda bola não definíamos tão bem”, analisou o treinador, recusando escudar-se na meteorologia para justificar o desfecho do encontro: “O plano B era jogar um bocadinho mais direto. As condições não foram assim tão más. Dificultou, mas sofrer quase na primeira jogada também. O que faltou realmente foi sermos melhores, estarmos mais perto do nosso nível. Não fazer dois penáltis também ajudava, mas acontece. Há jogos assim, nem sempre conseguimos estar no máximo.” Apesar da frustração, quando questionado sobre os penáltis cometidos por Adán e Nuno Santos, Rúben Amorim fez questão de agarrar o grupo. “Qualquer golo antes do intervalo tem peso. Mas não foi o Adán e o Nuno que fizeram o penálti, foi o Sporting que fez dois penáltis. Somos uma equipa quando se ganha e quando
se perde”, atirou o técnico, que não acredita que este empate afete o moral da equipa para o dérbi de quinta-feira: “O que vai ter impacto é quando a bola começar a rolar. Sentimos muito este resultado e o grupo está chateado porque sabem que podemos fazer muito melhor. É uma competição totalmente diferente e vamos estar preparados.”
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