Record (Portugal)

KÖKÇÜ FELIZ NO ATAQUE

Após duas assistênci­as, turco admite que assim pode “mostrar melhor” as suas qualidades

- NUNO MARTINS E RITA PEDROSO

Numa noite em que baralhou as peças, Roger Schmidt decidiu subir Orkun Kökçü no terreno. Pela primeira vez desde que chegou à Luz, o camisola 10, habituado a dividir o meio-campo com João Neves, iniciou uma partida ocupando zonas ofensivas. E não podia estar mais satisfeito. “Gostei de jogar no ataque, penso que pude mostrar melhor as minhas qualidades”, admitiu à BTV o internacio­nal turco, confirmand­o o que Record havia escrito em dezembro, relativame­nte às tarefas que o deixam mais confortáve­l.

Mais solto, o jogador, de 23 anos, assinalou duas assistênci­as e esteve perto de marcar em várias ocasiões, caracterís­tica que o distinguia no Feyenoord. Mas pese embora tenha dado nas vistas individual­mente, Kökçü afirmou estar ainda mais satisfeito pelo resultado.

“Foi uma vitória importante. Os três pontos eram o que interessav­a. A minha exibição? Estou mais feliz pela vitória”, garantiu o totalista, no final do jogo. Quem também se revelou contente foi Roger Schmidt, deixando elogios ao médio. Quando questionad­o, durante a conferênci­a de imprensa, sobre a aposta no ataque móvel, o treinador alemão destacou os aspetos fortes do jogador. “Jogámos com uma posição de verdadeiro número 10. O Kökçü lê muito bem o jogo. Isso foi uma vantagem para a forma como jogámos hoje [ontem]”, sustentou. O internacio­nal turco até tinha começado no banco na última partida. Roger Schmidt optou por lançá-lo aos 85 minutos no empate com o Toulouse (0-0), entrando para a posição de Di María, mais descaído para a direita. De resto, Kökçü já não tinha jogado frente ao Vizela (6-1) por cumprir castigo, após ter visto o quinto amarelo no jogo em Guimarães (2-2).

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Médio jogou os 90 minutos

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