NINGUÉM SAIU A RIR DA MONTANHA-RUSSA
Vizela esteve a ganhar por 2-0 até aos 83’, Estoril deu a volta e os da casa empataram sobre o final
Saiu de Vizela um dos melhores - senão mesmo o melhor jogo da jornada. Seis golos, uma reviravolta, arte: nada faltou a este grande espetáculo de futebol protagonizado por Vizela e Estoril, que terminou com um 3-3. Uma montanha-russa da qual ninguém se saiu a rir, já que as duas equipas tiveram os três pontos na mão e, de formas diferentes, deixaram fugir dois.
Terá, porventura, mais razões de queixa a formação da casa que, à boleia de uma primeira parte categórica, cavou um confortável 2-0 que prevaleceria até aos 83’. Montados num surpreendente 3-4-3, os minhotos entraram com tudo e só nos primeiros 20 minutos somaram oito aproximações perigosas. O primeiro remate do Estoril surgiu apenas aos 20’ e o primeiro lance digno de registo aos 21’, quando João Carlos obrigou Buntic a grande intervenção. Só que o Vizela respondeu logo... com dois golos. Essende, servido duas vezes por Quina, colocou os vizelenses no trilho da vitória. Escaldado pelos golpes, o Estoril reagiu e antes do intervalo deu dois alertas, um por Zanocelo, num cabeceamento ao poste, e outro por Rafik, num lance que terminou num penálti revertido.
Na segunda parte, como esperado, a formação da linha assumiu as despesas do encontro e foi cercando a área contrária, mas tardou em beliscar o conforto do Vizela. Até que, aos 83’, Buntic borrou a pintura e deixou passar um cabeceamento fraco de Marqués. Um minuto depois, Anderson cortou a bola contra Zanocelo e ‘voilá’: 2-2. Adivinha-se um final louco e assim foi. Aos 90’+3, Rafik consumou a reviravolta e, quando nada o fazia prever, o Vizela empatou. Um mal menor... *