Record (Portugal)

“Já somos grandinhos para ganhar estes jogos” RÚBEN AMORIM

Técnico descarta falar de inexperiên­cia e pede foco aos jogadores antes da receção ao Benfica. Há respeito e vontade... de “vencer e dominar”

- FILIPE BALREIRA

O empate com sabor a derrota para o Sporting na recente deslocação a Vila do Conde (3-3) ainda pesa num plantel leonino que espera dar uma resposta à altura já hoje perante os seus adeptos. Sem esconder a ambição de sentir ‘a magia do Jamor’ na caminhada na Taça de Portugal, um desejo que tem reiterado ao longo da presente época, Rúben Amorim terá de enfrentar o eterno rival, Benfica, que chega a Alvalade motivado após recuperar a liderança da Liga. Por isso, olha com respeito para o adversário, na 1ª mão das meias-finais da Taça, descartand­o que exista “inexperiên­cia” no plantel, e garante um leão fiel a si próprio: com coragem e ambição de “vencer e dominar”. Para tal é preciso colocar em prática a lição estudada ao longo da semana. “Temos sofrido golos com poucas oportunida­des por erros nossos. Às vezes são azar e às vezes digo e assumo. Outras vezes, somos nós que o provocamos, ou porque estamos desconcent­rados ou porque não damos o máximo e temos de dar sempre 100 por cento nas bolas defensivas. Essa cartada da inexperiên­cia não vai entrar aqui. Já somos grandinhos o suficiente para ganhar estes jogos e não perder onde há poucas probabilid­ades”, assumiu, à espera de ver mais da equipa: “Temos de melhorar em certos aspetos do jogo!” Tendo isso em conta, e após

“QUEM GANHAR O DÉRBI VAI COM MAIS CONFIANÇA PARA O RESTO DA ÉPOCA. ISSO VAI DECIDIR ALGUMA COISA? NÃO!”

uma semana de preparação marcada também pela análise aos erros cometidos com o Rio Ave, Rúben puxou a fita atrás juntamente com o plantel de forma a perceber que perigos podem as águias causar em Alvalade. Apesar disso, o timoneiro leonino é claro ao exigir uma equipa do Sporting “ao ataque”, sem deixar de elogiar um rival “difícil de prever”. “Temos de ser fiéis aos nosso princípios. Queremos vencer e dominar, sabendo que do outro lado está um adversário com jogadores de muita qualidade. Será um bom jogo, mas estamos preparados. Tudo entra na equação. Não vou dizer as carateríst­icas dos jogadores. Pensámos muito em tudo, mas principalm­ente na forma como vamos atacar”, frisou.

Mote para o que falta jogar

Ainda que não encare o dérbi de hoje como decisivo, à imagem de Schmidt, Amorim não descura a importânci­a do duelo, assumindo que um resultado positivo para os leões pode ter impacto no que ainda falta jogar até final, em especial no campeonato. “Há sempre esse impacto psicológic­o que pode mudar no jogo a seguir, se perdermos pontos num jogo que todos pensam que vamos ganhar. Quem ganhar o dérbi e for com melhor resultado para a 2.ª mão, vai com mais confiança para o resto da época. Isso vai decidir alguma coisa? Não! Nem a eliminatór­ia, nem a Liga. As equipas grandes vivem semana a semana. Ganhando, mas perdendo pontos no fim-de-semana, volta tudo ao mesmo”, alertou o treinador de 39 anos, isto quando está numa luta acesa pelo 1º lugar da Liga com o Benfica. Hoje, o dérbi eterno começa a aquecer a reta final de 2023/24.

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“TEMOS DE SER FIÉIS AOS NOSSOS PRINCÍPIOS, SABENDO QUE DO OUTRO LADO ESTÁ UM RIVAL DE QUALIDADE”

“TUDO ENTRA EM EQUAÇÃO. PENSÁMOS MUITO EM TUDO, MAS PRINCIPALM­ENTE NA FORMA COMO VAMOS ATACAR”

29 de fevereiro de 2024

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