MAIS 35% DE SAMUEL CUSTOU 1,5 MILHÕES
Novo investimento no guarda-redes que ainda não jogou. Já é o segundo mais caro da história
O Relatório e Contas (RC) consolidado da SAD do FC Porto, divulgado ontem à noite, detalha pormenores relativamente a operações de aquisição de direitos de jogadores. Ora, um dos pontos diz respeito a Samuel Portugal. O guarda-redes brasileiro, que chegou no verão de 2022 oriundo do Portimonense mas ainda não se estreou oficialmente pelo FC Porto, custou mais 1,5 milhões de euros à SAD portista por mais 35% do passe, operação que teve encargos adicionais na ordem dos 97 mil euros. Ora, no RC do período homólogo anterior, a SAD explicava que possuía
55% dos direitos económicos do jogador, por 2,5 M€, sendo que agora a SAD passa a deter 90% dos direitos de Samuel, com a operação a totalizar 4 M€. O brasileiro é, agora, o segundo guarda-redes mais caro da história do FC Porto, apenas atrás de Marchesín, comprado ao América do México por 7,7 M€ (100%), em 2019.
No que toca às contratações do último verão ficou a saber-se que Iván Jaime implicou o investimento de 10 M€ por 90% do passe, Navarro custou 7 M€, Varela 8 M€ e Nico González quase 8,44 M€, estes três últimos pela totalidade do passe. No caso de Varela e Nico, a SAD confirma ainda encargos adicionais que totalizam 2,3 M€: 1,2 M€ no caso do argentino e 1,1 M€ no do espanhol. Em contrapartida, a venda de Otávio ao Al Nassr foi a mais lucrativa da história do FC Porto, gerando mais-valias de 39,6 M€. Apesar de ter saído pelos mesmos 60 M€ que o PSG pagou por Ugarte,
Otávio deu mais lucro ao FC Porto do que o médio uruguaio ao Sporting, no caso somente de 34,536 milhões de euros.
Na sua mensagem no RC, Pinto da Costa alertou que a SAD “não passou para uma situação financeira de desafogo, mas deu passo importante na direção do equilíbrio e da sustentabilidade”.
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