A ‘chicotada’ não repugna
çNão nos repugna a famigerada ‘chicotada psicológica’ quando pensada, comunicada com elevação e estribada em fundamentos sérios e percetíveis. Não ignoramos a dificuldade de quem é eleito, algumas vezes sem estar devidamente preparado, reflita as fragilidades, de quem ocupa o lugar de tamanha responsabilidade, procurando justificar-se perante a opinião pública. Mas atenção, como diz o povo, “quem com ferros mata, com ferros morre”.
Temos noção de que os treinadores devem estar preparados
para fazer a gestão do caos. Isto é, a competência máxima de qualquer treinador que se debate constantemente entre o risco da desintegração do grupo, a possibilidade da inércia da equipa e a necessidade de surpreender o adversário. Atualmente, assistimos a algumas transformações nas estruturas do futebol, com o objetivo de potenciar a produtividade e a rentabilidade. Como sinal evidente das alterações operadas para enfrentar os desafios do futuro, nomeadamente no que concerne ao aumento desmesurável do número de jogos por época. Claro está, que preparar uma equipa que joga semanalmente e outra que que joga duas ou três vezes por semana, tem que ser diferente e carece de conhecimento. É a prática dos treinadores e jogadores que transforma, ou não, o que se aprende e como se aprende.
A bola rola. Dentro dos condicionalismos inerentes ao momento político que vivemos. As tendências, desde que respeitados determinados parâmetros, são no sentido de podermos usufruir de melhores momentos, compatíveis com a nossa natureza de povo alegre que aprecia viver entre gente civilizada e que adora o respeito para com aqueles que não partilham o nosso credo, o partido, a nossa política. O nosso clube.