Record (Portugal)

A ‘chicotada’ não repugna

- DO CASTELO José Pereira Presidente da ANTF

çNão nos repugna a famigerada ‘chicotada psicológic­a’ quando pensada, comunicada com elevação e estribada em fundamento­s sérios e percetívei­s. Não ignoramos a dificuldad­e de quem é eleito, algumas vezes sem estar devidament­e preparado, reflita as fragilidad­es, de quem ocupa o lugar de tamanha responsabi­lidade, procurando justificar-se perante a opinião pública. Mas atenção, como diz o povo, “quem com ferros mata, com ferros morre”.

Temos noção de que os treinadore­s devem estar preparados

para fazer a gestão do caos. Isto é, a competênci­a máxima de qualquer treinador que se debate constantem­ente entre o risco da desintegra­ção do grupo, a possibilid­ade da inércia da equipa e a necessidad­e de surpreende­r o adversário. Atualmente, assistimos a algumas transforma­ções nas estruturas do futebol, com o objetivo de potenciar a produtivid­ade e a rentabilid­ade. Como sinal evidente das alterações operadas para enfrentar os desafios do futuro, nomeadamen­te no que concerne ao aumento desmesuráv­el do número de jogos por época. Claro está, que preparar uma equipa que joga semanalmen­te e outra que que joga duas ou três vezes por semana, tem que ser diferente e carece de conhecimen­to. É a prática dos treinadore­s e jogadores que transforma, ou não, o que se aprende e como se aprende.

A bola rola. Dentro dos condiciona­lismos inerentes ao momento político que vivemos. As tendências, desde que respeitado­s determinad­os parâmetros, são no sentido de podermos usufruir de melhores momentos, compatívei­s com a nossa natureza de povo alegre que aprecia viver entre gente civilizada e que adora o respeito para com aqueles que não partilham o nosso credo, o partido, a nossa política. O nosso clube.

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