NEGÓCIO JUSTIFICADO COM FARPA A AVB
SAD financiou-se junto de empresa de João Rafael Koehler, que desafiou Villas-Boas
A divulgação do relatório e contas da SAD do FC Porto do 1º semestre de 2023/24 fez surgir um novo foco de polémica, com ênfase na discussão nas redes sociais, no caso relacionado com um financiamento obtido pela sociedade em abril do ano passado.
A operação - ver detalhes em baixo - foi feita junto de uma empresa que tem João Rafael Koehler como sócio e gestor.
Contactado por Record, o empresário disse que tal “só mostra” o seu apoio ao clube, “coisa que outros não fazem”, remetendo mais esclarecimentos para uma declaração escrita. Nesse documento, João Rafael Koehler justificou ter respondido “às necessidades” do clube, num acordo com uma “maturidade alargada (7 anos)”, quando os “parceiros internacionais apenas aceitavam quatro anos”. “O FC Porto, ao contrário de outros, nunca teve perdões de dívida. (...) Tratou-se de uma operação transparente e em condições de mercado. Fi-lo na altura e voltarei a fazê-lo sempre que o meu clube precisar de mim. E acredito que, por amor ao clube, muitos dos outros investidores me acompanharão”, disse, deixando a certeza de que, “se algum dia exercer algum cargo no clube ou na SAD”, nenhuma das empresas onde está presente ou participa “fará acordos com o clube ou com a sociedade.” Desafiando “todos os elementos de outras candidaturas a mostrarem o seu apoio real ao FC Porto”, o empresário revelou ter já participado também na subscrição de papel comercial, deixando aí uma farpa a André Villas-Boas: “Fui eu que sugeri o nome de AVB para subscrever um desses financiamentos, onde o então treinador investiu 500 mil euros, exatamente nas mesmas condições de juros de todos os outros investidores. E posso dizer mais. Foi o que menos investiu e foi o primeiro a ‘abandonar’ o financiamento, recebendo o capital investido, acrescido dos juros. Antes de qualquer outro investidor.”
*