Record (Portugal)

ATAQUE MÓVEL APRESENTA FALHAS

Águia apostou na fórmula em 7 ocasiões e não tem sido muito feliz nos jogos, em teoria, mais difíceis

- RITA PEDROSO

Com o intuito de baralhar os adversário­s, como o próprio já admitiu, Roger Schmidt apostou num ataque móvel em vários momentos da temporada. Mais propriamen­te em 7 partidas, incluindo as últimas duas, mas a fórmula nem sempre se revelou certeira. O balanço mostra-nos que, ante os adversário­s teoricamen­te mais difíceis, a águia nunca conseguiu ser feliz sem um ponta-de-lança de raiz.

Ora, como amanhã há clássico no Dragão, subsiste a dúvida sobre qual será a opção inicial de Roger Schmidt em termos ofensivos. Isto depois de a equipa ter melhorado imenso no dérbi de 5ª feira após a entrada de Tengstedt.

Curiosamen­te, a primeira ocasião em que o treinador decidiu testar o modelo foi diante do FC Porto, na Supertaça. O desfecho até foi positivo, mas só depois da entrada de um 9 puro – Musa, que entrou ao intervalo, quando persistia o nulo, e revelou-se determinan­te

NA SUPERTAÇA, ENCARNADOS SÓ CONSEGUIRA­M MARCAR AO FC PORTO APÓS A ENTRADA DE MUSA, AO INTERVALO

ao marcar o 2-0 (aos 68 minutos).

O ataque móvel voltaria a ser utilizado por Schmidt na deslocação a Milão. Mas aí, nem as entradas de Musa (aos 68’) e de Cabral (80’) mudariam o rumo do jogo, que terminou em derrota (0-1). Como pode conferir no quadro acima, antes da ida a Alvalade, a fórmula também havia fracassado em Guimarães, onde o Benfica empatou 2-2. A aposta em Arthur Cabral, que entrou ao intervalo em cenário de derrota (2-1), ainda minorou os estragos, com o brasileiro a empatar (aos 90’). Apesar de não ter tido influência direta, o Benfica só marcou em Chaves (2-0) com o brasileiro em campo.

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SISTEMA. Técnico voltou a jogar sem ponta-de-lança no dérbi

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