Record (Portugal)

DESPERTAR TARDIO NÃO RESULTA SEMPRE

Estoril deu uma parte de avanço, teve forte reação mas não conseguiu repetir filme de Vizela

- CRÓNICA DE ANDRÉ ZEFERINO

As duas equipas chegaram a este jogo com a mesma missão: reagir aos respetivos ciclos de três jornadas sem vitórias. Um problema: apenas o V. Guimarães foi pontual. É que o despertado­r do Estoril só tocou à meia hora… e quando já estava a perder por 2-0. A reação apareceu, é um facto, e até foi avassalado­ra, mas o filme da 2ª parte de Vizela

não teve repetição na Amoreira e o Vitória já olha para o 4º lugar. A equipa de Álvaro Pacheco entrou com o pé no acelerador e marcou, primeiro por João Mendes (8’), num remate que desviou em Bernardo Vital, e depois por Jota (22’), com um forte disparo que Dani Figueira só viu no fundo da baliza e após um erro de Winther. O guardião canarinho voltou a ser batido antes do intervalo, quando Nélson Oliveira aproveitou um ressalto para estrear-se a faturar pelo Vitória. Com um provável murro na mesa ao intervalo, a turma de Vasco Seabra voltou dos balneários renovada e decidiu começar a contribuir para o espetáculo e a somar ocasiões para marcar. Ainda assim, o golo só surgiu aos 67’, quando Mangas cometeu penálti por mão na bola e Alejandro

Marqués não desperdiço­u. Com a reviravolt­a hercúlea protagoniz­ada na última ronda, os canarinhos correram e foram produzindo oportunida­des para voltar a marcar, mesmo com o técnico a operar apenas duas substituiç­ões. Mateus Fernandes e Cassiano - este até de bicicleta tentou - viram Charles encher a baliza e negar-lhes o golo. Como não era mesmo dia de Estoril, até depois de Zanocelo introduzir a bola na baliza, o lance foi invalidado por fora de jogo.

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CERTEIRO. Nélson Oliveira marcou e criou problemas a Vital

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