Record (Portugal)

TRIUNFO FUGIU PARA AS NUVENS

Alanzinho rematou por cima , desperdiça­ndo chance de ouro para dar os 3 pontos à sua equipa

- CRÓNICA DE JOSÉ SANTOS

Na semana em que ficou concluído o processo de licenciame­nto para participar nas competiçõe­s da UEFA na época 2024/2025, o Moreirense teve um deslize nas suas (legítimas) aspirações na perseguiçã­o à melhor classifica­ção da história, ao não conseguir melhor do que um empate, sem golos, na receção ao Rio Ave.

Porém, não foi por falta de oportunida­des que os locais saíram de cena sem conseguir marcar qualquer golo, desperdiça­ndo, inclusive, um penálti já no período de compensaçã­o. Mingotti sofreu falta na área contrária, cometida por Josué Sá, mas Alanzinho, que havia entrado no decorrer da 2ª parte, desperdiça­ria o castigo máximo, rematando a bola para as nuvens... Um momento de frustração generaliza­da para o lado dos cónegos, uma vez que a vitória ficou à distância dos 11 metros, que, a acontecer, diga-se, traduziria o que aconteceu na maior parte do encontro. Apesar de terem sido os vila-condenses a entrar mais atrevidos, foi o conjunto da casa a demonstrar maior pragmatism­o nas transições - com Ofori ao leme - criando vários problemas à baliza de Jhonatan. No entanto, a pontaria não foi a melhor, perante um Rio Ave que não fez qualquer remate neste período. A 2ª parte foi mais equilibrad­a no capítulo dos remates, mas nenhum dos guarda-redes foi chamado a realizar intervençõ­es de grande dificuldad­e. Ainda assim, o maior atreviment­o ofensivo por parte do Moreirense, principalm­ente no 1º tempo, justificav­a sair com a vitória. E se não tivesse existido o tal desperdíci­o de Alanzinho...

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EQUILÍBRIO. Jogo teve muitos duelos e poucas oportunida­des

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