GANSOS E GALOS JOGAM SEM BALIZAS
Casapianos não sofrem golos e só pontuam com Gonçalo Santos. Embate quase sem chances claras
Nulo absoluto em Rio Maior, com duas equipas, apesar de atravessarem uma fase positiva a nível de resultados, a revelarem grande desinspiração e falta de ideias no último terço do terreno. O encontro foi quase um ensaio sobre como jogar sem balizas, pois Casa Pia e Gil Vicente apresentaram-se com estratégias semelhantes, que visavam o controlo da partida e sem risco. Por isso, sem surpresa, o jogo terminou como começou: sem golos. A zero continua a baliza dos casapianos com Gonçalo Santos no banco. O técnico somou o terceiro jogo consecutivo a pontuar – vinha de duas vitórias – e sem sofrer golos, o que é sempre uma boa notícia para uma equipa que vinha em decrescendo. Já o Gil Vicente também pontuou pela terceira jornada consecutiva e parece ter deixado ficar para trás uma fase negativa.
A partida até começou movimentada por ação dos forasteiros, que se mostraram mais acutilantes, mas a primeira situação de algum “frisson” surgiu na baliza contrária, com um alívio de Andrew a bater em Clayton e a bola quase entrou (9’). Aos poucos, o Casa Pia foi subindo as linhas e a equipa terminou a primeira parte a beneficiar da situação mais clara de todo o encontro, primeiro por Clayton e depois
HOMEM DO JOGO
ANDREW, guardião gilista correspondeu nas poucas vezes que foi chamado a intervir, exibindo-se em bom plano, aos (45’+1 e 78’)
por Nuno Moreira a acertar no poste e, na recarga, a bola a morrer nas mãos do ‘keeper’ visitante (45’+1).
A segunda parte foi ainda mais desinteressante. Tirando algumas situações fortuitas, sobretudo de ressaltos nas áreas, só os anfitriões estiveram perto do golo: primeiro foi Clayton a acertar no poste (70’), mas estava adiantado; e depois num remate de fora da área de Lelo (77’), em que Andrew voou para a fotografia. Não espantou, por isso, que o encontro terminasse como começou.
*