GOLO DE BELLINGHAM DIVIDE OPINIÕES
Jorge Faustino defende que o árbitro procedeu bem; Marco Ferreira diz que faltou bom senso
O árbitro Gil Manzano é o nome do momento em Espanha depois de ter apitado para o fim do Valencia-Real Madrid dois segundos antes de Bellingham fazer o que seria o 3-2 para os merengues. De forma a analisar o lance, recolhemos a opinião de Jorge Faustino e Marco Ferreira, especialistas Record de arbitragem. “O único motivo para o árbitro permitir que se exceda o tempo dado é na marcação de um penálti. O bom senso fez com que o árbitro permitisse a marcação do pontapé de canto, terminando depois a partida”, afirma Jorge Faustino, acrescentando: “O canto foi batido, a bola foi aliviada e, conforme tinha informado ambas as equipas, terminou o jogo.” Jorge Faustino sublinha ainda que “desde o apito até à bola entrar na baliza passaram 2 segundos”. “É uma infelicidade para a equipa que marcaria o golo, mas o árbitro procedeu como devia proceder em todos os momentos”, refere. Quanto a Marco Ferreira, considera que Gil Manzano revelou falta de bom senso ao terminar a partida mesmo antes do golo de Bellingham. “A decisão está suportada pelas leis de jogo, mas é incompreensível perante o espírito de jogo e pela falta de bom senso do árbitro. Estaéu ma situação que legitima alguma desconfiança na decisão tomada, mas sem cometer qualquer erro na aplicação das leis de jogo”, esclarece o especialista.
Ouvimos também a opinião do ex-árbitro espanhol Iturralde González. “Nos 7 minutos de descontos houve o lance do penálti, que não foi assinalado após o recurso ao VAR. Então o árbitro deu mais 1 minuto e houve o canto aos 90’+8 e uns segundos. Aqui começou o caos pois o canto já não devia ter sido batido”, defende, frisando: “Entendo que se possam queixar os jogadores do Valencia e os do Real Madrid, mas que se deveu a uma péssima gestão do árbitro.”
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ITURRALDE GONZÁLEZ FALA DE “PÉSSIMA GESTÃO” DE GIL MANZANO NO APITO FINAL DO VALENCIA-REAL MADRID