Record (Portugal)

POTE NO ESTALEIRO

Mialgia obriga-o a parar por tempo incerto. Será hoje reavaliado e falha a receção à Atalanta

- RICARDO GRANADA E VÍTOR ALMEIDA GONÇALVES

Mais uma vitória e mais uma grande dor de cabeça. O Sporting conseguiu, com sofrimento, o objetivo na receção ao Farense (3-2), mas fê-lo com um custo, já que Pote sofreu uma lesão muscular e será forçado a parar, sabe Record. Ainda que os leões nada tenham comunicado sobre o assunto na informação de treino ontem disponibil­izada, ao que foi possível perceber o médio-ofensivo está a contas com uma mialgia de esforço numa das coxas e será hoje reavaliado pelo departamen­to médico, de forma a apurar-se o tempo de paragem, que para já permanece incerto. No entanto, é desde já possível adiantar que não será opção para o jogo com a Atalanta, amanhã, e provavelme­nte também não será convocado para o Arouca, no domingo.

LESÃO DE ESFORÇO NUMA COXA SURGIU COM O FARENSE. SAIU AOS 53’ APÓS MARCAR E DISSE A AMORIM QUE “NÃO DAVA MAIS”

Pote, recorde-se, foi titular e decisivo contra os algarvios, tendo em conta que assistiu o 2-0, de Gyökeres, e é da sua autoria o golo da vitória, aos 53’. Depois de ter festejado, foi de imediato substituíd­o por Trincão – tal como Hjulmand e Matheus Reis por Morita e Eduardo Quaresma, respetivam­ente –, alteração que Rúben Amorim justificou com o desgaste físico acumulado. “O Pote marcou o golo e disse que não dava mais”, disse, na conferênci­a pós-jogo. Todavia, mais do que o cansaço,

o jogador de 25 anos sentiu um desconfort­o muscular e dele deu conta aos responsáve­is do Sporting. Ontem, no treino matinal no regresso à Academia, não foi ao relvado – tal como os restantes jogadores mais utilizados – e fez tratamento à lesão durante o período da tarde.

O peso dos números

Numa altura crítica da temporada, a paragem de Pote é, naturalmen­te, uma péssima notícia para o Sporting, que vai assim ficar privado de um dos seus jogadores mais influentes. Aliás, os números contam toda a história: o camisola 8 é o segundo melhor marcador (15 golos) e o segundo mais utilizado (2.773’) da equipa, apenas atrás de Gyökeres (32 golos e 2.877’) em ambas as categorias. Em dezembro sofreu um traumatism­o no pé esquerdo e em janeiro jogou com uma sutura no pé direito, mas em nenhuma dessas ocasiões teve de parar. À terceira será mesmo de vez.

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SORTE... E AZAR. Pote festejou assim o 3-2 com o Farens

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