“Sem títulos ninguém se vai lembrar de nós”
Capitão diz que leão vive “grande momento” mas só terá valor se forem atingidos os “objetivos”
Em total sintonia com Rúben Amorim, também Coates admite que o Sporting vive “um grande momento”, constatação de quem fala... com propriedade, não fosse ele o jogador com mais anos de casa (8) entre o plantel. Só que as grandes equipas vivem de grandes feitos, algo que o leão ainda não conseguiu atingir esta época, apesar de estar a lutar em três frentes – Liga, Liga Europa e Taça de Portugal. Por isso, para o capitão, mais do que jogar bem, o importante é mesmo... vencer. “Estamos numa grande fase, mas se não atingirmos os objetivos, ninguém se vai lembrar deste momento. Ainda falta muito e temos de trabalhar para atingir os objetivos que definimos no início da época”, alerta, sem querer traçar comparações entre este e os anteriores planteis de que fez parte em Alvalade, desde que chegou em 2016: “É difícil... São momentos diferentes”. A fome de títulos e o desejo de dar sequência ao atual momento são, por isso, argumentos mais do que suficientes para minimizar o desgaste provocado pela intensa série de jogos, de três em três dias, a que a equipa tem estado sujeita, na qual se insere o embate de hoje. Aliás, para o uruguaio, é no meio deste ‘inferno’ que a equipa vai evoluir. “Causa cansaço, mas gostamos disso. É sinal de que a época está a correr bem. É muito bom estar na Europa e a lutar pelo campeonato e pelas taças internas. Precisamos destes ciclos para continuar a crescer. O que os jogadores gostam é de jogar”, sublinhou.
Fazer... o que já foi feito
O facto de o Sporting não ter vencido a Atalanta nos anteriores dois jogos podia indiciar que serão, hoje, precisas mudanças.
Só que o central não vai por aí – “não sei se temos de fazer as coisas de uma forma diferente...” – até porque as fragilidades do adversário estão identificadas. “Eles marcam homem a homem a todo o campo. Mas já conhecendo... Temos de fazer melhor do que no jogo aqui em Alvalade [em outubro]. Sabemos como ganhar à Atalanta e queremos mostrar isso”, rematou.
“CANSAÇO” DO CICLO INFERNAL É MINIMIZADO PELA FOME DE IR A JOGO. “O QUE OS JOGADORES GOSTAM É DE JOGAR”, ADMITE