LEÃO NAS CORDAS PASSA AO 2º ASSALTO
Técnico lamentou a falta de frescura da sua equipa e lembrou que foi crucial “sobreviver” neste jogo
Rúben Amorim reconheceu que a haver um vencedor “seria a Atalanta”, que até acertou três vezes nos ferros, mas lembrou que ainda há o jogo da 2.ª mão, na próxima semana, em, Bérgamo. “Era mais sobreviver do que dividir a eliminatória”, afirmou o técnico, assumindo que os seus jogadores não tiveram “frescura” para fazer mais. “Entrámos bem e marcámos mas depois mostrámos dificuldades em acompanhar o ritmo de jogo. Eles foram mais fortes nos duelos e houve falta de dinâmica, pois os nossos jogadores não se conseguiam mexer, e eles estão a dar o máximo”, assinalou Amorim, de 39 anos, que espera uma melhor resposta em Itália. “Estou com bastante confiança para a 2.ª mão, mas agora o que interessa é o Arouca. É impossível manter a dinâmica com jogos de três em três dias... Agora vamos a Arouca no domingo e depois a Bérgamo na quinta-feira, e eu já estou preocupado com a partida do Boavista, que terá novamente um tempo de recuperação de três dias.”
O treinador está consciente de que a grandeza do Sporting o obriga a disputar todas as provas, e garante que os objetivos continuam intactos. “O nosso calendário não é pior do que o da Atalanta, mas eles são mais fortes nos duelos e temos de jogar de outra forma”, acrescentou Rúben Amorim, que durante a partida até pediu a Franco Israel para fazer um jogo mais direto. “A marcação homem a homem está a voltar e existe sempre a pressão alta, pois as equipas mais pequenas também já tentam sair a jogar. Aliás, mesmo em Portugal já vemos mais vezes
este tipo de marcação.” Para terminar, apesar de reconhecer as dificuldades, o técnico lembrou que a eliminatória está equilibrada. “Eles foram melhores no primeiro jogo e depois, em Itália, o Sporting foi superior. Na primeira parte deste jogo também foram melhores, mas já na segunda parte fomos nós”, garantiu.
*