“Podemos ganhar na Luz”
João Basso garante que a equipa irá “ficar na 1ª Liga” e quer surpreender novamente o Benfica
“O Estoril vai ficar na 1ª Liga!” João Basso está confiante e em conversa com Record mostrou-se otimista para o resto da época, a começar pela visita ao Benfica, no domingo. “Estamos preparados para fazer um grande jogo na Luz. Temos trabalhado bem, os resultados é que não têm refletido a qualidade do grupo e dos jogadores. Infelizmente, temos perdido pontos em casa, pontos importantes, mas a nossa confiança não muda e acredito que podemos ganhar na Luz”, resumiu. Defrontar um Benfica em crise e a sentir muita contestação, devido à goleada sofrida no clássico, torna este jogo mais fácil para o Estoril? “Acho que não tem influência. Cada jogo conta uma história e também podemos olhar para o outro lado da moeda: Eles podem estar fragilizados pelo jogo com o FC Porto, por outro lado podem estar mais motivados para dar uma resposta. Temos de estar concentrados no
jogo e não ficar preocupados com esse tipo de coisas”, explica o defesa de 27 anos.
O Estoril nunca venceu na Luz, no entanto esta época eliminou as águias na final four da Taça da Liga, um resultado que motiva os canarinhos, garante o central: “Sabemos que a responsabilidade está do lado do Benfica. As probabilidades apontam para a vitória deles, mas o Estoril esta época já teve bons resultados contra os favoritos. A nossa qualidade está à vista e em 90 minutos temos hipóteses.”
A equipa de Vasco Seabra tem feito boas segundas partes, depois de entradas completamente em falso... “Sim, infelizmente tem sido assim. As nossas segundas partes têm sido muito boas, o problema é que não chega quando vamos para o intervalo com uma desvantagem grande. Temos tido azar também. Com o V. Guimarães foi o jogo que permitimos menos remates à nossa baliza e ao intervalo já perdíamos por três... Costumo brincar com isso e dizer: para quem está do 10º lugar para baixo, a bola bate no poste e vai para fora, se estás do 10º para cima, ela entra.” Nas últimas semanas, Roger Schmidt apostou num ataque móvel, uma opção muito debatida, e Basso, como adversário, prefere ter uma referência para marcar: “São duas formas de jogar completamente diferentes. O Benfica tem muita qualidade individual e, sem um avançado fixo, movimenta-se muito na frente, tem sempre mais jogadores perto da bola. Com um fixo acaba por dar-nos uma referência. Vamos ver como entram e tentaremos anulá-los.”
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ATAQUE MÓVEL DE SCHMIDT NÃO AGRADA E CENTRAL PREFERE ENFRENTAR UM AVANÇADO FIXO: “DÃO-NOS UMA REFERÊNCIA”