OLHO DE LINCE DEU PARA A REVIRAVOLTA
Mexidas cirúrgicas do técnico minhoto abriram caminho para inverter a temida queda no fosso
SUBSTITUIÇÕES DECISIVAS DE RUBÉN DE LA BARRERA
A máxima de que quando se ganha o mérito é do coletivo, mas quando se perde a responsabilidade é do treinador, ontem não foi verdadeira. É de toda a justiça atribuir grande parte do mérito da vitória do Vizela a Rubén de la Barrera pela visão estratégica de mexer na equipa e canalizá-la para uma reviravolta que poderá ter implicações determinantes nas contas finais do campeonato. Petrov, Diogo Nascimento, Alberto Soro e Lacava entraram no decorrer da 2ª parte, perante fortes críticas dos adeptos pelas opções tomadas, mas a verdade é que os dois golos da equipa surgiram dos pés destes jogadores, confirmando a leitura tática do treinador.
A reviravolta aconteceu depois do Farense ter gerido uma vantagem conseguida ainda nos instantes iniciais (17’), por Zé Luís, e já depois de Essende (6’) ter obrigado Ricardo Velho a boa defesa. O golo desestabilizou ainda mais os locais, pois sabiam que só a vitória interessava, e neste período apenas Domingos Quina esteve perto de empatar (31’), já depois de Belloumi (26’) ter falhado o segundo golo. Perto do intervalo (44’), o Farense ficou a pedir penálti por pretensa falta de Ortiz sobre Fabrício Isidoro, mas nada foi assinalado. Os algarvios entraram em modo de gestão na 2ª parte, tentando adormecer o adversário, só que as alterações de Rubén de la Barrera desbloquearam o que parecia ser impossível. Petrov empatou com um golaço de fora da área (71’) e Alberto Soro (85’) consumou a reviravolta. Pelo meio, Bruno Duarte também esteve perto de marcar... No final, a festa foi dos vizelenses. *