Revisão da matéria
SUV compacto da marca alemã foi renovado. Há versões com motor 1.0 a gasolina, com 95 ou 115 cv
O Volkswagen T-Cross não é propriamente um estreante no aguerrido ‘campeonato’ dos SUV compactos. O modelo da marca alemã foi lançado em 2019, ganhou estatuto no ‘portfólio’ da VW - foi o terceiro modelo mais vendido em 2023 e já significou 1,2 milhões de unidades comercializadas - e, também por isso, ganhou agora direito a renovação. Não é uma nova geração, antes aquilo que podemos chamar de revisão da matéria. O renovado T-Cross que está agora disponível em Portugal ganhou atualização estética e tecnológica e mantém uma identidade que começa a ser rara nos tempos atuais: só está disponível com motorização a gasolina.
A Volkswagen mexeu no ‘design’, mas sem intervenções de fundo. A frente e a secção traseira têm novos pára-choques, procurando sugestão de maior pujança, mas é a assinatura luminosa que ganha enfoque. Utilização de LED à frente e atrás; hipótese de escolha Matrix LED para a dianteira e óticas traseiras em 3D.
O conjunto vê a personalidade reforçada, sem alterações nas dimensões compactas.
O interior também foi revisto. Os bancos utilizam materiais sustentáveis; os bancos traseiros podem ‘deslizar’ até 140 milímetros, oferecendo maior espaço atrás, e o banco do passageiro é rebatível. Pormenores que reforçam a lógica da utilização diária. A introdução de novo equipamento de ‘infotainment’ - ecrã tátil de 9,2” e ‘digital cockpit’ de 10”” nas versões de topo é outra das novidades. A par do sistema ‘Travel Assist’, que adapta a velocidade em função do veículo da frente e pode incluir ‘aprendizagem’ face a novos limites de velocidade ou aproximação de rotundas. A VW preparou estrutura de gama com quatro níveis distintos de equipamento e que também estão ligados às versões de motorização (ver outra peça), sendo que o preço de entrada (21.900 euros, com campanha de lançamento) procura seduzir também a clientela jovem. *