DOIS PENÁLTIS CLARÍSSIMOS
1 A primeira jogada é um penálti claro. O Matheus Reis, do Sporting, vai em busca da bola, mas acaba por acertar no avançado, que toca na bola antes. O defesa não consegue travar e impede o avançado de continuar a correr. Penálti de árbitro e que tinha de ser assinalado. Uma coisa é chegar antes, tocar na bola e depois derrubar o avançado, mas acontece exatamente o contrário. Falta muito clara.
2 Outro penálti, este ainda mais claro! E são dois em um: o Mangala acerta no Marcos Leonardo com os pitons da bota esquerda e com a perna direita acaba por derrubar o avançado. Penálti e amarelo pela entrada perigosa, vai com a sola à frente. É daqueles que ‘é OK’ o VAR ajudar, mas tem de ser o árbitro a ver e a assinalar. Não tem nada à frente, não pode ficar à espera da ajuda. Muitas vezes os árbitros não assinalam em caso de dúvida porque têm o conforto do vídeo-árbitro, mas não pode ser essa a postura. Depois acaba por ir ver e, mesmo assim, não marcou por considerar uma entrada normal, que não é, é claramente uma entrada perigosa, para falta e amarelo.
3 Aqui não há nada. O defesa do Estoril [Wagner Pina] tem o braço encostado ao corpo, vira-se quando o Kökçü remata e a bola acerta-lhe. Nada. Siga!
4 Aqui temos um fora-de-jogo por interferência, por isso é que o árbitro foi chamado para ir ver as imagens ao monitor. Não se trata de um lance objetivo, é algo de critério, e o juiz acabou por decidir bem. O avançado do Sp. Braga, neste caso o Banza, começa a jogada em fora-de-jogo e chega a tocar no defesa do Rio Ave, pelo que há interferência física. Ele não deixa o defesa livre de movimentos para disputar a bola. É claro e foi bem muito bem assinalado.
5 Por fim, temos outro penálti bem assinalado, parecido com o que analisámos em primeiro lugar, o do Matheus Reis. O avançado do V. Guimarães chega primeiro à bola, toca nela e é completamente abalroado pelo guarda-redes, que não consegue travar e vai com tudo para cima do Kaio César. Chega tarde e comete penálti.