“Talvez seja o meu último ano”
Vieirinha, de 38 anos, fala a Record sobre temporada no PAOK, Euro’2024 e a retirada
Vieirinha cruzou-se com a reportagem de Record no aeroporto de Zagreb, no dia seguinte à derrota (2-0) do PAOK com o Dínamo na 1.ª mão dos oitavos de final da Liga Conferência. Com o tempo contado para o embarque para Salónica, onde hoje se joga a 2ª mão, o jogador português falou sobre a época no clube grego, fez uma antevisão do Euro’2024 na qualidade de vencedor do Euro’2016 e deixou
“NÃO CONSIGO CHEGAR AO PEPE (RISOS). NÃO SEI O QUE SE VAI PASSAR NOS PRÓXIMOS MESES, MAS SINTO-ME BEM”
a revelação de que o fim da carreira está a aproximar-se. “Temos o segundo jogo em casa e esperamos reverter o resultado e seguir em frente. Será difícil porque eles têm uma equipa muito boa”, disse Vieirinha sobre o Dínamo Zagreb.
Com 38 anos e contrato até final da época, a pergunta tinha
de ser feita: até quando vai jogar? “Não consigo chegar ao Pepe (risos). Talvez seja o meu último ano. Não sei o que se vai passar nos próximos meses, mas sinto-me bem. Espero ajudar a equipa quando precisa de mim e continuar assim até final da época”, acrescentou. O palmarés de Vieirinha com a camisola do PAOK conta com um campeonato e três Taças em dez épocas no clube, divididas por duas etapas diferentes. A nível de seleções, há um troféu memorável: o Euro’2016. Vieirinha acredita que em 2024 também há potencial para sonhar. “São gerações diferentes. Talvez esta geração tenha mais experiência internacional, principalmente nas grandes equipas e nos grandes campeonatos. Qualidade sempre existiu. O segredo para a nossa conquista em 2016 foi a união de grupo e creio que o novo selecionador já conseguiu isso, o que se demonstra nos resultados na qualificação”, analisou Vieirinha.
*