“Chegam ao sintético e estão lá cabras...”
Pretende apresentar o conceito para o Centro de Alto Rendimento no próximo dia 3 de abril
çUm Centro de Alto Rendimento (CAR) no Olival ou uma Academia na Maia: este continua a ser o tema que mais afasta as candidaturas de Villas-Boas e Pinto da Costa, respetivamente. E para o antigo treinador uma coisa é certa: “Há um esgotamento das infraestruturas a Norte. É inaceitável o FC Porto não estar precavido. A formação anda com casa às costas, não só nas modalidades, mas também no futebol. Os heróis da Youth League deste ano, às vezes chegam ao sintético e estão cabras onde eles treinam.” Perante mais de uma centena de adeptos que encheram o Auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira, André assegurou: “A nossa operação [no Olival] parece-nos mais rápida. Queremos apresentar o nosso conceito a 3 de abril, com imagens, custo total da obra e tempo de construção. Na Maia, estão a tentar um projeto com 10 campos e o tempo da obra é mais longo. É um sonho do presidente, mas tomar decisões tão radicais em cima das eleições parece-me um desrespeito para os sócios.” Sublinhando que “não faz sentido dividir o FC Porto em três polos, o Olival, o Dragão e a Maia”, o candidato adiantou alguns pormenores sobre a sua ideia para o CAR, revelando, primeiro, que tem um contrato promessa de compra e venda de terrenos pertencentes à família Amorim. Segundo apurou Record, o acordo foi firmado com André Amorim. AVB, de resto, pretende que o atual centro de treinos fique para a formação e a nova infraestrutura para as equipas profissionais. “Pensámos também integrar as modalidades profissionais do FC Porto no mesmo espaço, já que ele permite a criação de um pavilhão”, disse, revelando ainda que formalizará a candidatura com a entrega dos cadernos de assinaturas a Lourenço Pinto no dia 26. *
“NÃO FAZ SENTIDO DIVIDIR O FC PORTO EM TRÊS PÓLOS: O OLIVAL, O DRAGÃO E A MAIA”, CONSIDERA O ANTIGO TÉCNICO