SALVOS PELO GONGO E JÁ NÃO DEU GALO
Disparo de Banza ao cair do pano, numa reta final algo precipitada e com o Gil a falhar golos claros
GUERREIROS CHEGAM AO TRIUNFO AOS 89’
Foi em cima da hora, com um golo de Banza, que o Sp. Braga evitou uma nova bicada do galo, tal como tinha acontecido na primeira volta, em Barcelos (3-3). O jogo, ontem, voltou a ser animado, com ambas as equipas a procurarem a baliza contrária, apesar de ter sido o conjunto da casa a dominar no capítulo da posse de bola, nos remates e nas oportunidades de golo criadas. Para se ter uma ideia do ritmo, o duelo chegou ao intervalo com mais de 65% de tempo útil de jogo, com pelo meio um golo anulado ao Gil Vicente, aos 27’, e o tento inaugural do Sp. Braga, por intermédio de Abel Ruiz. Uma fase em que havia bons índices de pressão dos guerreiros, em zonas adiantadas do terreno, o que foi permitindo o avolumar de aproximações à área contrária. O Gil Vicente lidava bem com o seu papel, sabendo o que fazer quando tinha a bola em sua posse, procurando colocá-la rapidamente e com critério nos jogadores mais velozes e capazes de provocar mossa na linha defensiva da casa.
A segunda parte teve menos volume ofensivo do Sp. Braga, por mérito do Gil Vicente, sobretudo pela forma como cedo mostrou que queria levar pontos do jogo: aos 47’, Alipour obrigou Matheus a aplicar-se; aos 60’,
Serdar teve uma má abordagem e cometeu penálti, que Alipour converteu. Até final, o jogo foi-se tornando pouco vistoso, com lances de precipitação de parte a parte, com Alex Pinto a falhar o golo em excelente posição aos 86’ e, três minutos depois, com Moutinho a descobrir Joe Mendes, que serviu Banza para o 2-1. O Sp. Braga era salvo pelo gongo... E aos 90’+5 Alipour atirou para as nuvens com Matheus fora da baliza, pois tinha acabado de chocar com Serdar, no lance que fez o jogo parar por quase 7 minutos.
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