Arteta da treta, Jesus do Guiness
O dinheiro não marca golos. As equipas portuguesas, com orçamentos bastante inferiores aos seus oponentes, foram muito superiores nestas competições europeias. Não bastam investimentos milionários, pois fatores como habilidade, estratégia e trabalho são igualmente importantes. O verdadeiro talento e esforço são mais determinantes do que o dinheiro.
O FC Porto é um dos clubes mais fortes na Europa, com uma história rica. Ao longo de mais de 200 minutos foi claramente melhor que o Arsenal. Arteta, que se deixe de tretas, gastou quase 2 mil milhões em 4 anos e o máximo que conseguiu foi um segundo lugar, nas piores épocas de Chelsea, Liverpool e M. United. 80 milhões do FC Porto anularam os 400 do Arsenal. Não fosse um sprint desmedido de João Mário à área contrária e o lateral estaria disponível – e bem colocado – para 40 segundos depois anular o passe milimétrico de Odegaard, e os dragões estariam nos ‘quartos’ da Champions.
De resto, o Sporting também foi superior à Atalanta. Pena a lesão de Pote e a falta de rigor, defensivo e ofensivo. O Benfica vai levando a água ao seu moinho e fez o ‘qb’ para superar o Rangers. Rafa é um jogador brutal. E mais uma vez, desde 2021, o Benfica é o único representante luso, em Abril, nas competições da Europa. Desta vez, de forma injusta para leões e dragões.
Quem não pára de surpreender é Jorge Jesus. O Al Hilal venceu (2-0) o Al Ittihad e a turma do técnico luso alcançou o 28.º triunfo consecutivo, o que se traduz na maior sequência vitoriosa da história do futebol mundial e a entrada no Guiness. Os portugueses conseguem surpreender sempre.