DAR SUMO SEM PENSAR NA MORTE DO ARTISTA
Amorim dá o exemplo de Viktor para abordar consistência da equipa, mas divide o mérito
Na ressaca da eliminação europeia em Itália, o Sporting mostrou-se em forma e, mesmo face a um sobressalto inicial com a desvantagem em casa contra o Boavista, manteve a tendência: ganhou para a Liga no Estádio José Alvalade e manteve o sonho do título bem aceso com o apoio dos adeptos leoninos. No final, Rúben Amorim elogiou a atitude dos leões, que nunca adormeceram ou se sentiram ansiosos, garantiu, sem deixar de destacar o número de golos marcados e que, na sua perpetiva, “dá sumo” a esta caminhada do Sporting. “É sempre bom fazer muitos golos. Mas sofremos um. Temos tantos ataques que temos de dar sumo ao nossa trabalho. A 1ª parte foi complicada mas controlada e o desgaste da equipa do Boavista ajudou a marcar golos na 2ª parte”, sublinhou o técnico de 39 anos, que deu o exemplo de Gyökeres, avançado que fez um hat trick e cuja condição física
Rúben espera que seja a ideal até final da época. “Morte do artista uma eventual lesão de Gyökeres? Não vamos saber, se Deus quiser. Era difícil substitui-lo, mas como é difícil substituir o Pote ou outros jogadores. Era um problema grande o Viktor ter uma lesão. Acho que melhorou em certos aspetos, parou mais vezes no jogo, não foi sempre no um para um e escolheu melhor. Usamos muito as caraterísticas dele, que são especiais”, admite. Além disso, apesar de liderar de forma isolada a prova e recolher elogios entre os adversários, Amorim não aponta o Sporting como a melhor equipa a jogar em Portugal. “Não podemos dizer isso. Sinto que a equipa é mais completa, mas a diferença pontual
é muito curta para o segundo. Tivemos sorte nas aquisições: o avançado mudou, o Hjulmand é melhor do que pensávamos, isso torna a equipa mais forte e imprevisível. Melhores? Vi o FC Porto contra o Arsenal, não podemos dizer isso. Temos sido constantes, isso chama a atenção, e temos marcado muito, isso torna mais atrativo”, concluiu.
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“SE SOMOS A EQUIPA QUE JOGA MELHOR? SINTO QUE É MAIS COMPLETA, MAS A DIFERENÇA PONTUAL É MUITO CURTA”