PRESIDENTE SERENOU ÂNIMOS AO INTERVALO
Pinto da Costa ligou aos Super Dragões e deu garantias de não saber do caso
Pinto da Costa teve uma intervenção decisiva para pôr cobro à contestação dos Super Dragões durante o jogo frente ao Vizela, na sequência do roubo das tarjas da principal claque do FC Porto e do Colectivo, no dia 4 deste mês, no Museu FC Porto, por parte de adeptos croatas do Hajduk Split.
Face ao que se passou durante a primeira parte da receção aos minhotos, com o silêncio e posterior debandada dos Super Dragões, que deixou o topo sul do estádio quase vazio, e à reação negativa dos restantes adeptos presentes nas bancadas, o presidente, de 86 anos, telefonou aos responsáveis da claque, garantindo que não tinha conhecimento do roubo das tarjas.
Ao mesmo tempo, depois de perceber que outro dos motivos da indignação das claques tinha a ver com o atraso na publicação de um comunicado a relatar os factos ocorridos no dia seguinte ao FC Porto-Benfica, Pinto da Costa deu um ‘murro na mesa’ para que fosse desbloqueada essa comunicação para o exterior, após a reunião que elementos das duas claques mantiveram com dirigentes do clube antes do jogo de sábado.
Ainda de acordo com as informações recolhidas por Record, a preocupação do líder portista foi não só acalmar os ânimos que chegaram a estar bem quentes nas bancadas, como também fazer com que o foco fosse colocado no campo e no consequente apoio à equipa, o que viria a acontecer no caso dos Super Dragões. Quanto ao Colectivo, manteve-se irredutível no protesto e não chegou a ocupar o seu sector no lado norte do estádio. Ainda assim, na parte final do jogo, o Colectivo entoou alguns cânticos de apoio à equipa, mas da parte de fora do Dragão.
A PREOCUPAÇÃO DO LÍDER FOI ACABAR COM A CONTESTAÇÃO E FAZER COM QUE TODO O ESTÁDIO APOIASSE A EQUIPA
Diretora em silêncio
A propósito deste episódio de roubo de tarjas do Museu FC Porto, o nosso jornal contactou a diretora do estabelecimento, Mafalda Magalhães, no sentido de obter algum esclarecimento sobre o sucedido. Mas a responsável optou por manter-se em silêncio.
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