Record (Portugal)

PRESIDENTE SERENOU ÂNIMOS AO INTERVALO

Pinto da Costa ligou aos Super Dragões e deu garantias de não saber do caso

- RUI SOUSA E ANDRÉ GONÇALVES

Pinto da Costa teve uma intervençã­o decisiva para pôr cobro à contestaçã­o dos Super Dragões durante o jogo frente ao Vizela, na sequência do roubo das tarjas da principal claque do FC Porto e do Colectivo, no dia 4 deste mês, no Museu FC Porto, por parte de adeptos croatas do Hajduk Split.

Face ao que se passou durante a primeira parte da receção aos minhotos, com o silêncio e posterior debandada dos Super Dragões, que deixou o topo sul do estádio quase vazio, e à reação negativa dos restantes adeptos presentes nas bancadas, o presidente, de 86 anos, telefonou aos responsáve­is da claque, garantindo que não tinha conhecimen­to do roubo das tarjas.

Ao mesmo tempo, depois de perceber que outro dos motivos da indignação das claques tinha a ver com o atraso na publicação de um comunicado a relatar os factos ocorridos no dia seguinte ao FC Porto-Benfica, Pinto da Costa deu um ‘murro na mesa’ para que fosse desbloquea­da essa comunicaçã­o para o exterior, após a reunião que elementos das duas claques mantiveram com dirigentes do clube antes do jogo de sábado.

Ainda de acordo com as informaçõe­s recolhidas por Record, a preocupaçã­o do líder portista foi não só acalmar os ânimos que chegaram a estar bem quentes nas bancadas, como também fazer com que o foco fosse colocado no campo e no consequent­e apoio à equipa, o que viria a acontecer no caso dos Super Dragões. Quanto ao Colectivo, manteve-se irredutíve­l no protesto e não chegou a ocupar o seu sector no lado norte do estádio. Ainda assim, na parte final do jogo, o Colectivo entoou alguns cânticos de apoio à equipa, mas da parte de fora do Dragão.

A PREOCUPAÇíO DO LÍDER FOI ACABAR COM A CONTESTAÇíO E FAZER COM QUE TODO O ESTÁDIO APOIASSE A EQUIPA

Diretora em silêncio

A propósito deste episódio de roubo de tarjas do Museu FC Porto, o nosso jornal contactou a diretora do estabeleci­mento, Mafalda Magalhães, no sentido de obter algum esclarecim­ento sobre o sucedido. Mas a responsáve­l optou por manter-se em silêncio.

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INTERVENÇíO. Pinto da Costa deu conta da sua preocupaçã­o

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