Record (Portugal)

“É uma pena a forma como perdemos”

- PAULO PEREIRA A.R.

O selecionad­or Paulo Pereira queria mais, mas as circunstân­cias do jogo e o ambiente adverso de um pavilhão completame­nte lotado ditaram uma derrota inglória: “É uma pena a forma como perdemos, tínhamos a dada altura o jogo controlado e num ápice, devido a uma série de acontecime­ntos, alguns jogadores lesionaram-se, houve uma ou outra exclusão, uma série de fatores que condiciona­ram, coisas que acontecera­m e, a pouco e pouco, foram-nos tirando para fora do jogo. Ainda fizemos alterações, mas não conseguimo­s continuar competitiv­os.” Em declaraçõe­s à assessoria da Federação (FAP), o técnico comentou ainda alguns lances polémicos da arbitragem, designadam­ente quando a um livre de 7 metros, marcado por António Areia, a bola parece bater dentro da baliza, mas o VAR invalidou o golo... “Isto é o alto rendimento, há aquela bola que entra ou não entra... Ao nível emocional, poderia deixar-nos preparados para continuar a lutar ou perder a esperança, mas nós nunca perdemos essa esperança e continuámo­s a lutar até ao fim. Cada vez estou mais orgulhoso deste grupo de pessoas que lutam pelo seu país e todos têm de estar muito satisfeito­s, embora gostaríamo­s de ter ganho esta partida.”

O treinador sentiu alguma frustração por falhar o objetivo: “Lamento pelos jogadores mais jovens, que poderiam ter estado presentes nos seus primeiros Jogos Olímpicos, e pela geração mais experiente, que provavelme­nte já não terá outra oportunida­de como esta.” Apesar do desaire, a vida continua. “Vamos continuar a lutar. Já nos habituámos a não ficar demasiado felizes quando ganhamos, nem demasiado tristes quando perdemos. Temos de aceitar e ver onde poderemos melhorar.”

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LUTADORES. Paulo Pereira quer manter competitiv­idade

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