Carvalhal sem pressas e com a cabeça na Europa
Sem treinar desde 8 de fevereiro, altura em que deixou o comando técnico do Olympiacos ao cabo de apenas 11 partidas, Carlos Carvalhal quer voltar ao ativo, mas sem precipitações. Numa fase em que a época vai avançada, o técnico prefere esperar e ter a oportunidade de começar algo do zero, de preferência na Europa.
“Já recebi vários convites, de diferentes latitudes, mas também entendo que às vezes é preferível parar um pouco e começar algo de novo e do zero. Essa é a minha determinação. Começando do zero, as coisas, em princípio, correm melhor. Se é em Portugal ou no estrangeiro? A minha determinação é ficar na Europa, num bom campeonato e tentar fazer um bom trabalho”, disse, à margem do Fórum da Associação Nacional de Treinadores. Convidado a revelar a origem dos convites, Carlos Carvalhal não se fez rogado. “Arábia Saudita, seleções africanas, Brasil, Espanha, Inglaterra - Championship, para ser mais preciso”, adiantou, explicando que falta ‘o’ projeto.
“Tem surgido muita coisa, mas não foi aquilo ainda que nós nos enamorámos. Queremos fazê-lo para que as coisas depois tenham sucesso, para ter a emoção de estar num clube em que nos querem e nós também sentirmos que podemos alcançar algo de bom”, acrescentou. Com mais tempo para assistir a partidas de futebol, Carlos Carvalhal assumiu que tem estado atento à Seleção Nacional. “Roberto Martinez tem feito um trabalho excelente. Fernando Santos fez um ciclo absolutamente fantástico. Os jovens nunca nos deixam ficar mal. Penso que temos uma Seleção de nível mundial”, referiu, antes de deixar uma palavra de satisfação pelas chamadas de Francisco Conceição e de Jota Silva.
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