MOMENTO HISTÓRICO GERA POUCA EUFORIA
Cazaquistão está perto de uma inédita grande competição, mas apoio em Atenas é escasso
O extremo oeste do Cazaquistão toca com o extremo este da Europa, o que possibilita ao gigante país da antiga URSS jogar as provas da UEFA desde 2001. Após a melhor qualificação da sua história para uma grande prova (18 pontos), insuficiente para garantir o apuramento, os cazaques ainda podem qualificar-se para o Euro’2024 via Liga das Nações. Estão inseridos no
GRÉCIA TENTA CONFIRMAR FAVORITISMO FRENTE AOS CAZAQUES. SÃO POSSÍVEIS ADVERSÁRIOS DE PORTUGAL
playoff da Liga C, do qual vai sair o adversário em falta no grupo de Portugal no Europeu. Defrontam amanhã a Grécia, num jogo que está a ser encarado pelo país como o mais importante da história da seleção. Pena para os jogadores que o apoio em Atenas seja escasso, já que apenas 400 adeptos cazaques vão estar na OPAP Arena, casa do AEK. A viagem de 4 mil quilómetros ajuda a justificar os números.
Indefinição com Poyet
Do lado da Grécia, a mensagem é simples: não facilitar. “Estamos prontos e sabemos tudo sobre eles. O mais perigoso é acreditar que isto vai ser fácil”, disse o selecionador Gustavo Poyet. O uruguaio termina contrato no final deste mês e a continuidade depende do apuramento para o Euro’2024. “Se renovo? A única coisa que sei é que serei o mesmo treinador. Enquanto jogador cumpri os contratos até ao último minuto sem medo de me lesionar”, relembrou Poyet, antigo médio que passou por Saragoça, Chelsea e Tottenham. A Grécia não vai a uma fase final de uma grande competição desde o Mu ndial’2014. Apesar de ter perdido a titularidade no Nottingham Forest, Vlachodimos deverá ser titular. Zeca, médio de 35 anos nascido em Lisboa, está entre os convocados.
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