Selecionador aplaude guerreiros de Tatabánya
Na chegada a Portugal após o torneio Pré-Olímpico, o selecionador Paulo Pereira lamentou a derrota com a Hungria que impossibilitou assim a segunda qualificação seguida para os Jogos, mas aplaudiu a atitude dos Heróis do Mar em Tatabánya. “Sinto-me muito orgulhoso deste grupo, mais uma vez agora podemos falar do quadro que está mal mas olhamos e culpamos a moldura. Há orgulho, mas também estamos tristes porque somos ambiciosos e corremos esse risco no final. Uma coisa que nunca vamos fazer é dizer ‘vamos fazer o melhor possível’, isso acabou. Queres ir jogar vamos jogar, mas é para combater e nós fomos para combater”, atirou Paulo Pereira. “Nós vamos aprendendo a viver com estes altos e baixos, mas não sei se isto foi um baixo. Nós irmos à Hungria competir da maneira que competimos contra a equipa da casa, era uma circunstância que podia acontecer. No jogo houve uma série de acontecimentos na segunda parte quase ao mesmo tempo, uma série de lesões pontuais que são fáceis de recuperar mas limitaram o plano de jogo estabelecido, tivemos de fazer trocas que não estavam previstas, depois foi um amontoar de situações. Os árbitros estiveram excelentes na primeira parte e permitiram contactos normais quando falamos de jogar na Hungria. Foram os mesmos árbitros com quem nós nos apuramos para os Jogos Olímpicos anteriores. Eles apitam o que vêem”, disse. “Nós sabemos que trabalhamos com sonhos sempre a prazo, acabam logo aí, vamos já pensar noutro”, comentou Paulo Pereira, que já está focado para o duplo compromisso frente à Bósnia, em maio, no playoff de acesso ao Mundial’2025.
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