Record (Portugal)

AO RITMO DA BATUTA

Foi uma orquestra que chegou a ter breves momentos de desafinaçã­o na reta final, mas que não apagam uma sinfonia com protagonis­mo repartido por diversos artistas, sempre com o maestro no comando 3

- ANDRÉ GONÇALVES BRUMA

RUI PATRÍCIO 3 108J 91GS Aos 9’ viu-se algo atrapalhad­o com o jogo de pés, sendo que o primeiro remate que teve de travar foi quase à meia hora. Na segunda metade, aí sim, já teve mais trabalho e fez três defesas.

NÉLSON SEMEDO 4 28J 0G Tentou envolver-se no processo ofensivo, mas só no final da primeira parte é que mostrou realmente para o que vinha, com um grande domínio de bola e profundida­de no corredor, indo até ao limite para cruzar para Bruno Fernandes. Fez a segunda assistênci­a na 2ª parte, em movimento parecido.

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PEPE 135J 8G Saiu ao intervalo, depois de uma primeira parte em que conseguiu ganhar os duelos que teve com Gyökeres. Passe atrasado para Rui Patrício gerou desconfort­o ao guarda-redes.

RÚBEN DIAS 4 54J 2G Não permitiu grandes veleidades a Gyökeres ao longo de toda a partida e exibiu-se de forma muito competente e equilibrad­a, apesar de um desvio furtuito aos 3’ ter passado muito perto da baliza portuguesa.

NUNO MENDES 3 20J 0G Um dos preteridos no tempo de intervalo, no regresso aos jogos por Portugal ao fim de quase um ano. Fez uma exibição interessan­te, procurando combinaçõe­s de qualidade com Rafael Leão e tendo, inclusive, feito um túnel a um adversário. A verdade é que, defensivam­ente, não foi muito colocado à prova.

JOÃO PALHINHA 4 25J 2G Em cima do intervalo, fez um grande passe para Nélson Semedo, gerando a jogada do terceiro golo português. Aos 57’, a capacidade de pressão deu frutos no início da jogada do golo de Bruma. Esteve também empenhado na missão de tentar anular os perigos escandinav­os, sobretudo Gyökeres.

MATHEUS NUNES 4 12J 2G Foi sua uma das primeiras ameaças de golo, com um remate de longe a testar a atenção do guarda-redes nórdico, aos 15 minutos. Aos 33’ chegou ao golo, apenas o segundo com a camisola das Quinas, quando recebeu a bola de Bernardo, galgou metros de terreno e ganhou confiança até atirar a contar. A oposição nesse lance acabou por ser débil.

BERNARDO SILVA 4

88J 11G Voltou a demonstrar uma rara capacidade na condução de bola. Aos 24’ viu um bom remate esbarrar em cheio no poste da baliza escandinav­a - Leão faturou na recarga. Aos 33’ teve participaç­ão essencial na jogada coletiva que resultou no golo de Matheus Nunes.

RAFAEL LEÃO 4

24J 4G Foi uma primeira parte de muita ação por parte do avançado do AC Milan. Curiosamen­te, começou com más decisões e execuções. Aos 18’, fez um grande trabalho no corredor esquerdo, dobrando dois jogadores suecos até ver o cruzamento ser intercetad­o pelos rivais. Aos 24’, abriu o marcador com um grande golo, com bola colocada ao segundo poste.

GONÇALO RAMOS 3 11J 8G Envolveu-se em algumas boas jogadas e foi o autor do último golo de Portugal, num lance em que só teve de encostar.

ANTÓNIO SILVA 3 8J 0G Passe longo de muita qualidade para Nélson Semedo no lance do último golo de Portugal. Na reta final, passou por sobressalt­os defensivos, tendo deixado Nilsson nas costas para o segundo golo dos escandinav­os.

TOTI GOMES 2

2J 0G Entrou numa fase em que a equipa portuguesa começou a baixar o ritmo e isso notou-se na forma como cometeu alguns lapsos e permitiu a criação de situações de perigo pelo seu lado.

12J 2G Fez o segundo golo da carreira na Seleção Nacional e quis mais, pela forma como arriscou atirar ao alvo à passagem do minuto 70’. Menos intenso no apoio defensivo.

JOTA SILVA 3 1J 0G Estreia pela Seleção naquela que é a sua casa atual. Entrou cheio de energia, aos 65’ e 87’ viu o guarda-redes negar-lhe o golo. Ainda pediu um penálti, mas o árbitro nada assinalou.

JOÃO NEVES 2 4J 0G Frescura para a reta final, demonstran­do critério no passe.

JOÃO MÁRIO 2 3J 0G Protagoniz­ou uma jogada de perigo aos 87’, quando avançou pela direita e cruzou na tentativa de assistir Jota Silva.

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