AO RITMO DA BATUTA
Foi uma orquestra que chegou a ter breves momentos de desafinação na reta final, mas que não apagam uma sinfonia com protagonismo repartido por diversos artistas, sempre com o maestro no comando 3
RUI PATRÍCIO 3 108J 91GS Aos 9’ viu-se algo atrapalhado com o jogo de pés, sendo que o primeiro remate que teve de travar foi quase à meia hora. Na segunda metade, aí sim, já teve mais trabalho e fez três defesas.
NÉLSON SEMEDO 4 28J 0G Tentou envolver-se no processo ofensivo, mas só no final da primeira parte é que mostrou realmente para o que vinha, com um grande domínio de bola e profundidade no corredor, indo até ao limite para cruzar para Bruno Fernandes. Fez a segunda assistência na 2ª parte, em movimento parecido.
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PEPE 135J 8G Saiu ao intervalo, depois de uma primeira parte em que conseguiu ganhar os duelos que teve com Gyökeres. Passe atrasado para Rui Patrício gerou desconforto ao guarda-redes.
RÚBEN DIAS 4 54J 2G Não permitiu grandes veleidades a Gyökeres ao longo de toda a partida e exibiu-se de forma muito competente e equilibrada, apesar de um desvio furtuito aos 3’ ter passado muito perto da baliza portuguesa.
NUNO MENDES 3 20J 0G Um dos preteridos no tempo de intervalo, no regresso aos jogos por Portugal ao fim de quase um ano. Fez uma exibição interessante, procurando combinações de qualidade com Rafael Leão e tendo, inclusive, feito um túnel a um adversário. A verdade é que, defensivamente, não foi muito colocado à prova.
JOÃO PALHINHA 4 25J 2G Em cima do intervalo, fez um grande passe para Nélson Semedo, gerando a jogada do terceiro golo português. Aos 57’, a capacidade de pressão deu frutos no início da jogada do golo de Bruma. Esteve também empenhado na missão de tentar anular os perigos escandinavos, sobretudo Gyökeres.
MATHEUS NUNES 4 12J 2G Foi sua uma das primeiras ameaças de golo, com um remate de longe a testar a atenção do guarda-redes nórdico, aos 15 minutos. Aos 33’ chegou ao golo, apenas o segundo com a camisola das Quinas, quando recebeu a bola de Bernardo, galgou metros de terreno e ganhou confiança até atirar a contar. A oposição nesse lance acabou por ser débil.
BERNARDO SILVA 4
88J 11G Voltou a demonstrar uma rara capacidade na condução de bola. Aos 24’ viu um bom remate esbarrar em cheio no poste da baliza escandinava - Leão faturou na recarga. Aos 33’ teve participação essencial na jogada coletiva que resultou no golo de Matheus Nunes.
RAFAEL LEÃO 4
24J 4G Foi uma primeira parte de muita ação por parte do avançado do AC Milan. Curiosamente, começou com más decisões e execuções. Aos 18’, fez um grande trabalho no corredor esquerdo, dobrando dois jogadores suecos até ver o cruzamento ser intercetado pelos rivais. Aos 24’, abriu o marcador com um grande golo, com bola colocada ao segundo poste.
GONÇALO RAMOS 3 11J 8G Envolveu-se em algumas boas jogadas e foi o autor do último golo de Portugal, num lance em que só teve de encostar.
ANTÓNIO SILVA 3 8J 0G Passe longo de muita qualidade para Nélson Semedo no lance do último golo de Portugal. Na reta final, passou por sobressaltos defensivos, tendo deixado Nilsson nas costas para o segundo golo dos escandinavos.
TOTI GOMES 2
2J 0G Entrou numa fase em que a equipa portuguesa começou a baixar o ritmo e isso notou-se na forma como cometeu alguns lapsos e permitiu a criação de situações de perigo pelo seu lado.
12J 2G Fez o segundo golo da carreira na Seleção Nacional e quis mais, pela forma como arriscou atirar ao alvo à passagem do minuto 70’. Menos intenso no apoio defensivo.
JOTA SILVA 3 1J 0G Estreia pela Seleção naquela que é a sua casa atual. Entrou cheio de energia, aos 65’ e 87’ viu o guarda-redes negar-lhe o golo. Ainda pediu um penálti, mas o árbitro nada assinalou.
JOÃO NEVES 2 4J 0G Frescura para a reta final, demonstrando critério no passe.
JOÃO MÁRIO 2 3J 0G Protagonizou uma jogada de perigo aos 87’, quando avançou pela direita e cruzou na tentativa de assistir Jota Silva.