“Sabemos que ainda há muitas finais pela frente”
O Sporting chega à paragem FIFA na liderança da Liga, mas com o amargo de boca de ter sido eliminado na Liga Europa, um revés que Eduardo Quaresma garante não ter afetado o moral da equipa.
“A equipa está atravessar um bom momento e está confiante. Ainda que as coisas estejam a correr como queríamos desde o início, dentro do grupo, o pensamento é sempre jogo a jogo e com a ideia de que o jogo que se segue é o mais importante. Obviamente, sentimos que os adeptos estão contentes mas nós estamos mais focados no nosso trabalho e sabemos que, no campeonato, temos ainda muitas finais pela frente”, disse o central, de 22 anos, em entrevista ao jornal ‘Sporting’. A viver uma segunda vida em Alvalade, Quaresma admite que mudou após os empréstimos ao Tondela e ao Hoffenheim. “Podia ter corrido melhor e se não correu a culpa foi minha. Achava que por chegar do Sporting ia ser tudo mais fácil, mas agora sei que o estatuto com que se chega a uma equipa não faz diferença nenhuma. Foram, acima de tudo, duas experiências que fizeram todo o sentido e que me ajudaram muito a crescer e a perceber certas coisas. Acho que regressei diferente para melhor. Agora tenho outra mentalidade e isso faz toda a diferença”, afirmou o defesa, grato a Rúben Amorim por lhe ter dado nova oportunidade. “O míster até me fez passar no túnel como praxe. Isso teve graça e foi bom, mas sei que ele sempre acreditou em mim como jogador, só achava que eu tinha de crescer.”
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Após um início de época apagado, tudo mudou com uma lesão de Coates antes do clássico com o FC Porto (2-0), a 18 de dezembro. “Estávamos em estágio na Academia e o Paulinho meteu-se comigo a dizer que eu ia jogar, mas só soube antes do jogo, porque o míster quis falar comigo, e aí percebi logo. Pode ter sido um ponto de viragem porque as coisas começaram a correr bem para mim e a equipa continuou a vencer”, reconhece. “Sendo ou não convocado, jogando ou não, sei que tenho de estar sempre no limite porque no futebol num momento podemos estar lá em cima e noutro já lá em baixo. Acho que posso ser visto como um exemplo por não desistir”, acrescenta, sobre os mais jovens.
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