JOTA SILVA AO LADO DO ÍDOLO
Cristiano Ronaldo é a referência do mais recente internacional português, que hoje vai cumprir outro sonho: conhecer o capitão da Seleção
Tem sido uma semana de emoções fortes para Jota Silva. O menino de Melres chegou onde só ele acreditou que era possível. Subiu todos os degraus desde os campeonatos distritais até à 1ª Liga, convenceu o selecionador e, na quinta-feira, estreou-se de quinas ao peito frente à Suécia, sem nunca antes ter jogado nos escalões de formação. Mas hoje também será um dia bastante especial para o avançado de 24 anos, isto porque vai pode conhecer o ídolo Ronaldo. A Seleção começa hoje a preparar o particular contra Eslovénia (terça-feira às 19h45 em Liubliana) e Cristiano (tal como outros 7 jogadores) integra o grupo de trabalho. Esse, sabe Record, é um momento que entrou no imaginário de Jota Silva assim que ouviu o seu nome a sair da boca de Roberto Martínez, no anúncio da convocatória. Felicidade e orgulho foram os primeiros sentimentos que o assaltaram, mas o extremo também ficou bastante entusiasmado só de pensar que iria conhecer, partilhar balneário e, quem sabe, jogar ao lado de atletas que admira, com especial foco em Ronaldo, ídolo de infância.
Hoje será a primeira vez que Jota Silva estará no mesmo espaço que CR7, mas a admiração esteve sempre lá. O que fazia dentro de campo tinha peso, mas o resto era o que mais marcava. Segundo conseguimos apurar, apesar de nunca ter tido camisolas ou algo físico alusivo a Ronaldo, a ligação ética era muito forte e a base de trabalho de Jota sempre se inspirou no capitão da Seleção. Saía mais cedo dos aniversários em vésperas de dia de jogo, nunca foi de sair à noite ou de beber álcool e é um autêntico monstro de trabalho, os colegas são testemunhas. E depois há a caminhada: chegar ao topo contra todas as probabilidades. Onde é que já vimos esta história?
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Camisolas já têm destino
Tal como no Vitória, Jota foi a jogo em Guimarães com a camisola 11 e, após o apito final, tornou-se uma peça de... museu. O extremo vai guardar religiosamente aquele equipamento (e que bem ficará emoldurado com o padrão de azulejo), enquanto o segundo vai oferecer aos pais, que o incentivaram durante todo o percurso e, frente à Suécia, estavam lá na primeira fila.
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