ESTORIL OPEN EM ESPERA
Maior torneio português ainda não tem lugar em 2025 mas diretor mantém a esperança
çO Millennium Estoril Open não está incluído no esboço de calendário do ATP Tour para 2025. A organização do torneio antecipou-se ao anúncio do circuito e anunciou que continua a explorar, em conjunto com o ATP Tour, todas as vias para que o torneio se realize em 2025 e anos seguintes. A 3LOVE, atual entidade organizadora do torneio, ficou com a licença da prova em 2015, depois de entre 1990 e 2014 o torneio ter sido dirigido pelo empresário João Lagos.
Como tinha sido previamente anunciado pelo ATP Tour, o crescimento de todos os eventos ATP Masters 1000 de uma semana para torneios de 12 dias (à exceção de Monte-Carlo e Paris), juntamente com o ‘upgrade’ de três competições para a categoria de ATP 500, implica um menor número de semanas disponíveis no calendário. No caso do Estoril Open, a prova ‘perdeu’ a semana para Bucareste, que tem uma licença de origem do ATP Tour comprada pelo ex-tenista e milionário Ion Tiriac, pelo que agora prosseguem as conversações para se encontrar a melhor solução para o evento português.
“Existe uma relação de excelência entre o Millennium Estoril Open e tanto o Management como o Board do ATP Tour”, refere João Zilhão, diretor do torneio português: “O Millennium Estoril Open é um dos mais populares eventos entre os jogadores e o próprio Casper Ruud, considerado um líder de opinião entre os seus pares, referiu no seu discurso de vitória em 2023 que iria votar na nossa prova como melhor torneio ATP 250 do ano. A reformulação do calendário e o consequente aumento de semanas nos torneios Masters 1000 tem um impacto inevitável no número de semanas disponíveis no calendário em 2025 mas, no caso do Millennium Estoril Open, prosseguem as diligências para se encontrar a melhor solução e continuarmos a organizar no futuro o maior evento tenístico nacional”.
A edição deste ano começa já no próximo dia 30, e tem um cartaz de luxo, com Casper Ruud, Hubert Hurkacz, Gael Monfils, Arthur Fils, Lorenzo Musetti e os portugueses Nuno Borges e João Sousa, este último termina a carreira nesta prova.
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